No verão de 2022, Carlos Alberto Silva e Carlos Moreira da Silva decidiram sair da Sonae IM (atual Bright Pixel), o braço de investimento tecnológico do grupo controlado pela família Azevedo, onde estavam há já vários anos, para criarem a sua própria capital de risco.
Focada no investimento em empresas de cibersegurança na Europa, Israel e Estados Unidos, foi batizada de 33N. Porque o paralelo a 33 graus a norte do plano equatorial terrestre atravessa os Estados Unidos, Portugal (a ilha de Porto Santo) e Israel.
Com sede no Porto e em parceria com a gestora espanhola de ativos Alantra, a 33N arrancou com uma capacidade de investimento de 20 milhões de euros, tendo fixado como ambição levantar 150 milhões de euros para o seu primeiro fundo.
Neste altura, a 33N já captou mais de 100 milhões de euros, garantiu ao Negócios fonte oficial da capital de risco, que até agora já liderou diversos investimentos estratégicos a nível global em empresas de tecnologia de cibersegurança e software de infraestrutura, destacando-se a Panorays, a StrikeReady, a Exein e a DataGalaxy.
Entretanto, a 33N “garantiu um investimento adicional do Fundo Europeu de Investimento (FEI), parte do Grupo Banco Europeu de Investimento, do Luxembourg Future Fund (LFF2) e da Criteria Venture Tech”, anunciou a capital de risco, esta segunda-feira, 31 de março, em comunicado.
“Com este novo investimento, a 33N está numa posição única para realizar investimentos globais e multietapas em cibersegurança, IA, dados e DevOps”, enfatiza, sem revelar os valores injetados pelos seus novos investidores estratégicos.
Mas o Negócios sabe que, no caso do FEI, ronda os 25 milhões de euros. “A Caixa Capital também reforçou o seu investimento no fundo”, refere.
“Estamos gratos pelo mais recente investimento na 33N, que reflete a confiança na nossa abordagem única para desenvolver a próxima geração de líderes globais em cibersegurança e tecnologia. Como um fundo europeu especializado, com cobertura mundial, combinamos uma visão global com um profundo conhecimento da indústria. Ao apoiar empresas excecionais, a 33N cria um forte valor para os investidores”, afirma Carlos Moreira da Silva.
” Temos orgulho em estar entre os poucos fundos especializados de primeira geração a angariar este nível de capital nos últimos anos. A experiência da nossa equipa, o histórico comprovado e a capacidade de gerar retornos sólidos foram fundamentais para atrair investidores e empresas de topo”, salienta Carlos Alberto Silva.
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