Num momento inusitado, a juíza responsável pelo caso BES – que tem como principal arguido Ricardo Salgado – perguntou ao ex-primeiro ministro, Pedro Passos Coelho, se pretende candidatar-se a Chefe de Estado nas eleições de janeiro de 2026. A questão foi feita com o microfone desligado. A resposta do antigo governante foi clara e perentória: “não”.
O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho regressou esta terça-feira a tribunal para testemunhar no julgamento do colapso do BES/GES, depois de, em 15 de janeiro, o depoimento ter sido adiado devido à greve dos oficiais de justiça.
Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data da resolução do Banco Espírito Santo (BES), no verão de 2014, e esta é a terceira vez que a inquirição é agendada.
Em 15 de janeiro, o antigo primeiro-ministro considerou, à entrada do Tribunal Central Criminal de Lisboa, que em causa está uma matéria “mais do que requentada” e que a sua intervenção no caso está “razoavelmente esclarecida”.
O processo conta atualmente com 18 arguidos, incluindo o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, de 80 anos e diagnosticado com a doença de Alzheimer.
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