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Na Berlinale, Bong Joon-ho serve uma ficção científica contra a tirania

Quando o novo filme de Bong Joon-ho começa, já a personagem de Robert Pattinson vai na décima-sétima vida – e não será a última. Chama-se Mickey Barnes o homem que aceitou tornar-se “dispensável” (chamam-lhe ‘expendable’) e ao mesmo tempo roçar a eternidade, já que se ofereceu a um programa científico de ‘impressão de humanos’ que, pelo ADN, lhe regenera o corpo a cada morte. Mickey aceita missões difíceis em que invariavelmente perde a vida – mas depois renasce. Pattinson dá à personagem toques muito ligeiros de herói de cartoon ou de jogo de computador, mas nunca o tomamos como tal.

Estamos num futuro longínquo e num planeta de gelo muito distante chamado Niflheim, que os humanos querem colonizar à viva força. Ao cortejo desta ficção científica de fundo grave mas com embrulho de comédia cáustica (a neve recorda um filme anterior de Bong bem mais sisudo, “Snowpiercer”), não falta um tiranete que Mark Ruffalo caricatura copiosamente com esgares e trejeitos de Trump – e a ‘primeira dama’ não lhe fica atrás, o papel é uma delícia de Toni Collette.

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