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Benfica sobrevive ao Mónaco e está nos “oitavos” da Champions | Crónica de jogo

O Benfica sofreu para confirmar a vantagem de um golo conquistada no principado, permitindo uma reacção do Mónaco que ameaçou dar a volta ao play-off da Liga dos Campeões. No Estádio da Luz, a eliminatória acabou por se decidir com um empate (3-3) em noite de inexplicável tremedeira dos “encarnados”, salvos por um penálti e dois golos turcos, a garantirem a presença no sorteio dos oitavos-de-final, na próxima sexta-feira.

Nem o golo de Aktürkoglu (22′) nem o penálti de Pavlidis (76′) pareciam suficientes para segurar uma eliminatória que precisou de um toque de Kokçu (84′) para dar certo perante a linhagem monegasca. A poder jogar com a vantagem conseguida no Mónaco, o Benfica sabia da importância de uma entrada forte, se possível com um golo que abalasse o adversário.

Uma ideia que podia ter germinado antes mesmo de completado o segundo minuto de jogo, na sequência de um livre em que Leandro Barreiro, a única alteração em relação ao jogo da primeira mão — a render o suspenso Florentino —, emendou um primeiro desvio de Pavlidis que testou a atenção de Majecki na baliza monegasca.


Um lance que poderia ter embalado as “águias”, mas que apenas serviu para espicaçar o adversário. Os 20 minutos que se seguiram foram de claro domínio do Mónaco, com Akliouche aos comandos de uma equipa empenhada em anular a desvantagem na eliminatória.

Trubin travou a primeira investida de Embolo, com um mergulho muito arriscado aos pés do avançado, tendo o guarda-redes ucraniano evitado o primeiro golo da noite um par de minutos depois, bloqueando o remate de Diatta.

O Mónaco criava dificuldades através das movimentações interiores de Akliouche e Ben Seghir, pressionando a defesa contrária com Embolo e Minamino, e ganhando ascendente que poderia ter dado frutos se Singo, num erro fatal, não tivesse permitido a recuperação de Barreiro e o cruzamento de Pavlidis para o golo de Aktürkoglu.




O Benfica conseguia, num golpe de asa, uma vantagem que ainda não justificara, mas que servia na perfeição a ambição de avançar para os oitavos-de-final.

Mas o Mónaco estava longe de atirar a toalha ao chão, recuperando rapidamente do choque para voltar a criar problemas à defesa benfiquista, com um cabeceamento de Embolo a beijar o poste, a passar nas costas de Trubin e a afastar-se da baliza.

O Benfica revelava dificuldades em contrariar as combinações dos médios interiores e também a travar os cruzamentos de Diatta e Caio Henrique, o que acabaria por resultar no golo da igualdade, assinado por Minamino apenas 10 minutos depois de o avançado turco ter colocado a equipa da casa em vantagem.

Esperava-se um Benfica mais controlador, a circular a bola e a evitar que o adversário continuasse a exibir as garras na segunda parte, mas o Mónaco voltou a entrar decidido e a criar uma boa oportunidade por Ben Seghir, que só a intervenção felina de Trubin desfez.

Mas a persistência monegasca acabaria por ser premiada com um golo do marroquino, após iniciativa de Akliouche. Com cerca de 40 minutos para o final, o Benfica tremia perante um Mónaco que sonhava com o primeiro triunfo sobre os “encarnados” e a reviravolta no play-off.

Schjelderup deu, antes de sair, um sinal de inconformismo, mas foi preciso um penálti sobre Aursnes, convertido por Pavlidis, para proteger a eliminatória de novo golo do Mónaco (Ilenikhena, 81′, num lance em que Trubin falhou redondamente). Num contexto de total imprevisibilidade, Kokçu acabaria por decidir tudo num desvio subtil, após assistência de Carreras, que colocou o Benfica no sorteio dos “oitavos”. Tudo numa noite de nervos que ainda teve novo penálti negado ao Benfica após intervenção do VAR.



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