Lucros otimistas da Alibaba contagiam Ásia. Europa atenta a eleições na Alemanha
As ações de tecnologia chinesas deram o maior salto em três anos e contagiaram as bolsas asiáticas. O setor vive um momento de otimismo impulsionado pelos resultados do Alibaba Group Holding.
A empresa viu os lucros do seu terceiro trimestre fiscal cresceram 239% para 6,4 mil milhões de euros e adiantou que vai investir ainda mais em inteligência artificial (IA). Aliás, o CEO da gigante tecnológica disse que este será agora o objetivo da empresa. As ações cresceram 14%. Assim, parece que o entusiasmo com o modelo de inteligência artificial da DeepSeek ainda se faz sentir, ofuscando o aumento das tensões geopolíticas e o agravamento da guerra de tarifas.
“Acredito que, até que a China faça grandes reformas estruturais, estes surtos de crescimento serão de curta duração”, considerou à Bloomberg Ron Temple, estratega da Lazard.
Já a analista do Morgan Stanley, Laura Wang, acredita que “este desenvolvimento valida ainda mais a nossa convicção de que a capacidade da China de participar e até mesmo liderar a competição mundial de tecnologia à boleia da IA deve ser reavaliada e mais apreciada pelos investidores”.
O Hang Seng, de Hong Kong, subiu 3,2%, enquanto o Shanghai Composite acelerou 0,8%.
No Japão, o Topix ficou inalterado e o Nikkei ganhou 0,2%, à medida que os investidores acreditam cada vez mais que o Banco do Japão vai continuar a subir os juros, depois os o mais recente relatório ter mostrado que a inflação o país continua a acelerar. Ainda assim, o banco reiterou o compromisso em apoiar a estabilidade nos mercados.
Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,65%.
Na Europa, os futuros do Stoxx 50 apontam para uma abertura sem grandes alterações, num momento em que o foco dos investidores se centra agora nas eleições na Alemanha – após uma semana marcada pela volatilidade com as tarifas de Donald Trump.
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