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Testemunhos com 30 mil anos revelam que o Vale do Côa será chamado de casa há muito, muito tempo e na zona onde se dá o encontro entre os rios Douro e Côa, as comunidades começaram a florescer.
Perto do rio Douro, há milhares de anos contados em vestígios e na memória. Entre eles, há castelos que ainda hoje têm muito para revelar, como o de Castelo Melhor. Outros, como o de Lamego, foram essenciais no erguer da nacionalidade.
Testemunhos com 30 mil anos revelam que o Vale do Côa será chamado de casa há muito, muito tempo e na zona onde se dá o encontro entre os rios Douro e Côa, as comunidades começaram a florescer.
Há cinco milénios, fortificaram-se nos montes com vistas infindas, no chamado Castelo Velho de Freixo de Numã, mas haveria quem decidisse que era necessário construir um “Castelo Melhor”.
As origens de Castelo Melhor ainda estão para ser confirmadas com maior certeza. Certo é que as muralhas de xisto começaram por estar em mãos leonesas. Afonso IX terá mesmo dado foral à terra no início do século XIII.
Só em 1297, D. Dinis a traz para a coroa portuguesa. Mas é até por isso que esta fortificação de Castelo Melhor é um tesouro arquitetónico das defesas militares do início da nacionalidade.
A aldeia também se mudou para fora das muralhas, o que acabou por fazer do castelo de Castelo Melhor uma cápsula do tempo cujo conhecimento se deseja aprofundar com mais campanhas arqueológicas. Mas, para já, está em desenvolvimento um projeto para proteger e divulgar um sítio, cujo nome até deu título a condes e marqueses.
Mas como atestam estes vestígios, hoje visíveis num espaço museológico em Lamego, que contam 2 mil anos de história, toda a região do Douro sempre fervilhou de vida.
Lamego é um somar de povos e vidas, que entra definitivamente na esfera cristã em 1057, por Fernando Magno de Leão e da Galiza, que a conquistou, rezam as crónicas, com muita dificuldade.
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