Europa aponta para o verde com reforços na defesa. China sem rumo
As bolsas europeias apontam para uma abertura em alta, numa altura em que vários líderes europeus foram rápidos a demonstrar o seu apoio ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, após o fiasco na reunião com o seu homólogo norte-americano.
Os investidores estão a encarar este momento como a oportunidade perfeita para a Europa reforçar o seu papel militar e para começar “a defender-se a si própria, o que reflete uma mudança estrutural no continente”, explica Kieran Calder, do Union Bancaire Privee, à Bloomberg.
Com a geopolítica a dominar, os mercados aguardam por um maior reforço das verbas da defesa por parte dos países do Velho Continente, o que está a dar ímpeto as bolsas da região. Já pela Ásia, as principais praças também estão a viver um momento em alta, apesar da China continuar à procura de direção.
O Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a primeira sessão da semana na mó de baixo, desvalorizando cerca de 0,2% e continuando um movimento de correção, após ter registado um “rally” apoiado pelo setor tecnológico. Já o Shanghai Composite caiu 0,3%, com os investidores à espera do resultado das reuniões magnas na China – incluindo a da Assembleia Popular Nacional na quarta-feira – para reforçarem as suas posições.
“Estamos razoavelmente confiantes de que o otimismo chinês em torno da inteligência artificial veio para ficar, mas estamos agora a assistir a um período de consolidação após grandes ganhos”, afirma Wee Khoon Chong, estratega do BNY, à Bloomberg.
Já pelo Japão, o Topix registou a melhor sessão desde inícios de novembro, ao avançar 1,8%, enquanto o “benchmark” Nikkei 225 também fechou com ganhos avultados de 1,7%. Por sua vez, o australiano S&P/ASX 200 ganhou 0,9%.
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