Guerra Rússia-Ucrânia
Em Londres, o presidente ucraniano defendeu ainda o fim da guerra com a Rússia “o mais depressa possível”, após o homólogo norte-americano, Donald Trump, o ter acusado ao início do dia de “não querer a paz”.
Volodymyr Zelensky pede o fim imediato dos ataques russos de drones contra alvos civis. Esta segunda-feira, pelo menos oito pessoas ficaram feridas em Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia.
Durante a noite, um drone atingiu um prédio de habitação no centro de Kharkiv.
Num período de uma semana, Kiev garante que os sistemas de defesa antiaérea intercetaram dezenas de ataques diários semelhantes. Acusa a Rússia de ter lançado mais de mil drones, 1.300 bombas e 20 mísseis contra solo ucraniano.
No Donbass ocupado, como em Ugledar, a devastação é total. Após um ano de bombardeamentos intensos e combates urbanos ferozes, as tropas de Moscovo tentam impor uma nova ordem.
Entretanto, numa operação mediada pela Cruz Vermelha e pela Bielorrússia, a Ucrânia entregou a Moscovo 33 civis retirados da região russa de Kursk, atualmente ocupada pelas forças de Kiev. A maioria dos deslocados eram idosos, feridos graves e crianças.
Milhares de civis terão ficado encurralados pelos combates no sul da Rússia. Nas últimas semanas, aumentou a contestação por parte dos familiares, que culpam o Kremlin por nada fazer para proteger as populações.
As ONG salientam que o repatriamento de civis, assim como as trocas de prisioneiros de guerra e de corpos de combatentes, são áreas onde há pouca cooperação entre russos e ucranianos.
Já esta segunda-feira, a Rússia negou o envolvimento ucraniano na explosão que provocou um incêndio numa refinaria. As autoridades russas alegam que problemas técnicos estarão na origem da destruição das instalações, situadas a 1.500 quilómetros da fronteira ucraniana.
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