Um mês depois do último jogo em que somou os três pontos, o Sporting voltou esta segunda-feira a vencer para o campeonato, impondo a primeira derrota de 2025 ao surpreendente Estoril (3-1), que se apresentou em Alvalade com a possibilidade de sonhar com o sexto lugar da Liga à 24.ª jornada.
Beneficiando do adiamento do Gil Vicente-Benfica, os “leões” assumiram a liderança isolada da prova, repondo os seis pontos de vantagem sobre o FC Porto com uma vitória selada com um penálti de Gyökeres a acabar (90+6′).
Com dez baixas (um castigo e nove lesões), Rui Borges arregaçou as mangas, dispensou a orquestra sinfónica e encontrou na dificuldade a oportunidade ideal para recuperar a confiança abalada por três empates consecutivos no campeonato com uma exibição ao nível de um candidato.
Debast colocou olhos na bola e Gonçalo Inácio agradeceu ??#sporttvportugal #LIGAnasporttv #ligaportugalbetclic #sportingcp #estoril #betanolp pic.twitter.com/DdJmmAoE9y
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O golo madrugador de Gonçalo Inácio, logo aos 5 minutos, em lance de bola parada, serviu de catalisador para uma primeira parte de excelente nível, valorizada por um Estoril que até dividiu o jogo, embora tivesse cometido dois erros que minaram a capacidade de manter os “leões” longe da baliza de Joel Robles.
O guarda-redes espanhol, por duas vezes, ainda evitou que Gyökeres, no regresso à titularidade, iniciasse mais cedo a demolição da defesa “canarinha”.
Mas a determinação do avançado sueco levou-o a incluir, a 10 minutos do descanso, o Estoril — a única equipa que ainda não tinha conseguido bater no campeonato português —, na lista oficial de vítimas.
O Sporting recolhia aos balneários a vencer por 2-0, margem curta para a mão-cheia de oportunidades criadas, contra apenas uma dos estorilistas.
Debast, com duas assistências, protegia o estreante Eduardo Felicíssimo, um júnior de primeiro ano que surgiu no “onze” para ajudar a equipa a suprir as ausências de elementos fundamentais no meio-campo “verde e branco”.
Com grande critério, o belga ainda fazia a diferença a municiar o ataque, onde Trincão e Gyökeres criavam problemas a um adversário capaz de construir jogo e de chegar ao último terço, mas sem soluções para provocar mossa nas zonas de finalização.
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Com o triunfo bem encaminhado, o pragmatismo de Rui Borges imperou numa segunda parte em que o Sporting procurou gerir sem correr riscos ou cometer erros que o colocassem numa posição semelhante à que viveu nos últimos encontros do campeonato.
Ressentiu-se o espectáculo, que a cerca de 20 minutos dos 90 sofreu um abalo com o choque de cabeças de dois jogadores do Estoril.
Os visitantes procuraram explorar a quebra de ritmo do adversário, tendo beneficiado de uma certa perda de concentração que se seguiu às substituições e que levou a que Gonçalo Costa conseguisse reduzir, aos 84 minutos.
Com isso, agitava-se o fantasma dos últimos jogos, com o Sporting a ser obrigado a sofrer para garantir uma vitória que parecia controlada, mas que o Estoril questionou até Gyökeres disparar em velocidade, a isolar-se e a conquistar um penálti que acabou com todas as dúvidas.
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