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Moção de censura do PCP chumbada no Parlamento – Política

Primeiro-ministro: “Encararei com enorme sentimento de injustiça se tiver de sair”

“Não é por se repetirem muitas vezes incorreções, erros e falsidades que as coisas passam a ter os contornos que lhes querem atribuir”, sustentou o primeiro-ministro, em resposta a Paulo Raimundo, do PCP, e a Rui Rocha, da IL, que haviam feito largas referências à empresa familiar de Luís Montenegro. 

“Eu não acumulei coisa nenhuma. Não recebi um cêntimo sequer de ninguem desde que fui eleito na função de presidente do PSD. Não sou nem fui avençado de ninguém”, declarou, acrescentando que quem recebe é a empresa que que “o resultado foi até sendo acumulado”. 

O primeiro-ministro aproveitou aqui para lançar uma carta que trazia na manga e quis falar, em concreto, da sua relação com o grupo Solverde, “aquele que deu ainda mais celeuma”. 

O grupo, lembrou, tem a concessão do casino de Espinho desde 1974 -.”desde que eu tinha 1 ano” – e que foi sendo renovada por sucessivos governos. No âmbito da última renovação, que aconteceu no período Covid, quando os casinos foram obrigados a fechar, “houve um acordo [com as concessionárias] e entre umas coisas uma decisão de remeter para tribunal arbitral as pendências que vinham de trás e uma delas era com a Solverde”, explicou. 

Nessa altura, “o tribunal arbitral decidiu, depois de uma decisão do anterior Governo, uma indemnização superior a 15 milhões de euros à Solverde”, valor que, com juros, atingiria os 18 milhões com os juros. No entanto, continuou o primeiro-ministro, o Estado “com a anuência deste Governo” e em concreto do secretário de Estado do Turismo e do ministro da Presidência, “decidiu interpor recurso”, decisão na qual, sublinhou, “o primeiro-ministro não teve nenhuma intervenção” e “o STA julgou recusar” a indemnização. 

E a conclusão, rematou, é que  “há 18 milhões de euros de razões para acreditar que o primeiro-ministro de Portugal não se deixa influenciar por nenhum interesse”. 

“Encararei com enorme sentimento de injustiça se triver de sair”, afirmaria também, depois, em resposta a Mariana Mortágua, do Bloco. 



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