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Gronelândia vai a eleições na próxima semana mas pode declarar independência a qualquer momento

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A Gronelândia vai a votos na próxima terça feira, dia 11 de março. Um território com enorme autonomia política, que se viu, de repente, no centro do discurso expansionista de Donald Trump.

Algo se passa no reino da Gronelândia que pertence à Dinamarca, mas que ao contrário da potência administrante não faz parte da União Europeia e pode decretar a independência a qualquer momento.

Por este dias os símbolos da herança escandinava de há séculos estão a ser postos em causa na capital, Nuuk, geologicamente na placa americana e mais próxima do Canadá do que da remota Islândia

“Acredito convictamente que a estátua desaparecerá num futuro próximo e será substituída por um gronelandês que nos represente a todos ou por um mito inuíte ou algo diferente que represente a nossa cultura e identidade”, afirma Qupanuk Olsen, produtora de conteúdos para as redes sociais e uma das candidatas do principal partido da oposição, o independentista Naleraq.

“Precisamos da Gronelândia para a segurança nacional”, garante Donald Trump

Empoderado pelas recentes e insistentes declarações de Donald Trump no sentido de expandir os interesses norte-americanos para o território de um aliado que também faz parte da NATO .

“Acredito que todo este interesse do Presidente Trump e do resto do mundo está acelerar o nosso processo de independência”, diz Qupanuk Olsen.

Todos os partidos gronelandeses, incluindo o Inuit Ataqatigi de centro esquerda atualmente no poder, são a favor da independência apenas se distinguem do tempo e no modo a que querem chegar à autonomia total – ou depender de uma nova potência.

“Somos um país enorme com uma população pequena e há um enorme interesse dos EUA, da China, da Rússia e da Europa, pelo que é muito importante votar este ano”, diz Alliaq Kleist Petrussen, candidata pelo partido Inuit Ataqatigi.

No terreno e na campanha a influencia norte-americana é assumida pelo antigo comissário de Trump para os assuntos do ártico.

“Há anos que trabalho na Gronelândia, acho que o presidente Trump percebe, sei que percebe, e ele é determinado”, garante Kim Kleist Eriksen.

Os resultados eleitorais deverão ser conhecidos na quarta-feira, no dia seguinte às eleições.

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