País
O primeiro-ministro defendeu que tem como responsabilidade deixar os portugueses decidirem o que querem para o país.
Luís Montenegro diz querer evitar que Portugal esteja envolto em lama. O chefe de Governo reforçou, este sábado, que é responsabilidade de um primeiro-ministro deixar que os portugueses escolham o que querem para o país.
Num almoço do Dia da Mulher, esta tarde, na Maia, Montenegro disse que lhe parece não haver alternativa a eleições antecipadas.
“A minha responsabilidade, [e] parece que não há alternativa a isso, é devolver aos portugueses a capacidade que só eles têm de escolher o que querem para Portugal”.
Abordando os “complexos” últimos dias, na sequência do caso envolvendo a empresa da sua família, e que recentemente foi passada aos filhos, o líder social-democrata disse que a sua responsabilidade era “evitar que Portugal seja um país envolto em lama”, “que as instituições portuguesas sejam corroídas pela irresponsabilidade de quem quer manter o espaço público permanentemente enlameado”.
“Nunca foi o meu desejo, nunca foi e tenho a noção que os portugueses nem sequer percebem porque é que isso vai acontecer, mas eu tenho a obrigação, pela responsabilidade que me está confiada, de saber antecipar os problemas”, afirmou.
O líder do PSD e chefe do Governo rejeitou deixar o país a viver “um ano ou um ano e meio de instabilidade quando pode resolver essa instabilidade em dois meses”.
Com Lusa
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