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Citroën C3 foi eleito Carro do Ano em Portugal | Prémio

O C3 representa uma espécie de renascimento da Citroën, que, nos últimos anos, se dedicou a repensar os seus conceitos, para se reafirmar como uma marca popular, trabalhando no sentido de reduzir custos e, consequentemente, o preço do produto final, com um toque de irreverência, a começar pelo redesenhado logótipo. E a investida parece estar a dar frutos, com o modelo a somar mais de 4750 encomendas só em Portugal e a ser reconhecido com o título de Carro do Ano no país, prémio que, organizado pelo Expresso e SIC Notícias, é atribuído por 18 jornalistas do sector em representação dos respectivos órgãos de comunicação social, PÚBLICO incluído.

O citadino da marca francesa, que se digladiava com BYD Sealion 7, Cupra Terramar, Dacia Duster, Kia EV3, Peugeot 3008 e Renault 5, reuniu a maioria dos votos do painel de jurados, que justificaram a escolha com argumentos como “versatilidade, design, qualidade de construção, gama e preço competitivo”, informa a organização em comunicado, destacando o facto de se ter registado, nesta edição, um recorde de 72 candidaturas nas classes, com 43 modelos a serem candidatos ao Volante de Cristal.

Além do Seguro Directo Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2025, o Citroën C3, que sucede ao BYD Seal, ganhou, com a versão Max do eléctrico servido por uma bateria de 43,8 kWh, a reclamar uma autonomia de 320 quilómetros WLTP.

O anúncio dos prémios foi feito nesta terça-feira à noite, durante a festa anual que reúne agentes da indústria automóvel, e incluiu mais vencedores. Nas restantes classes, o Renault 5 E-Tech foi considerado o automóvel mais bonito, recebendo o prémio Design do Ano, mas também a melhor solução eléctrica. Ainda da Renault, o Rafale conquistou a classe dos Híbridos Plug-in.

Entre as propostas familiares vingou o Skoda Superb Break, tendo a marca checa ainda marcado pontos nos Grandes SUV, com o Kodiaq. A classe dos SUV compactos foi ganha pelo Kia EV3 e o Desportivo do Ano é o Hyundai 5 N, que acumulou o Prémio Tecnologia e Inovação, com o sistema E-Shift, que simula a experiência de uma transmissão automática de oito velocidades.

A noite serviu ainda para homenagear Paulo Pinheiro, a quem foi atribuído o Prémio Personalidade do Ano a título póstumo. O fundador do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), que morreu em Julho passado, foi um dos responsáveis pelo regresso da Fórmula 1 e do MotoGP a Portugal, tendo dedicado a sua vida profissional à paixão pelos automóveis e pela velocidade. Engenheiro mecânico de formação, foi piloto, tendo criado e dirigido a equipa de motociclismo e automobilismo Parkalgar Racing Team.

Citroën C3 — Carro do Ano

Tradicionalmente apresentado como um hatchback, o C3 cresceu em altura nesta nova geração, adoptando alguns códigos de design dos SUV, como as pronunciadas cavas das rodas pretas ou as barras de tejadilho, mas também comodidades, com um acesso mais elevado, a facilitar entradas e saídas.

De design divertido e “fora da caixa”, confortável e com múltiplas soluções energéticas: pode ser servido a gasolina, com um bloco de 1,2 litros a debitar 100cv, a partir de 15.240€; com sistema híbrido, com chegada prevista para Abril, por 20.500€, composto por um motor a gasolina tricilíndrico e sistema híbrido de 48V, a debitar 100cv e a estrear uma nova caixa de velocidades electrificada de dupla embraiagem, a ë-DCS6, que integra um motor eléctrico de 21 kW; e em declinações 100% eléctricas pensadas para se apresentarem a valores abaixo dos 25 mil euros.

O ë-C3 apresenta-se com bateria de 43,8 kWh (desde 23.300€), a reclamar uma autonomia de 320 quilómetros WLTP, variante já disponível no mercado e que venceu a classe dos Citadinos com a versão de equipamento Max, que inflaciona o preço do automóvel em 4500 euros, mas também com bateria de menor capacidade, para uma autonomia de 200 quilómetros, a chegar ainda este ano por menos de 20 mil euros.

Citroën ë-C3 — Citadino do Ano

Com uma potência equivalente a 113cv, o ë-C3 não se destaca pelas prestações fulgurantes (acelera de 0 a 100 km/h em 11 segundos, com velocidade máxima fixada nos 135 km/h) nem sequer por uma larga autonomia — ainda que, em ambiente urbano, para o qual foi idealizado, cumpra mais do que os 320 quilómetros WLTP. Mas, tendo em conta as distâncias percorridas em média por um condutor europeu, o controlo cada vez maior das velocidades e o aumento do custo de vida, alimentado pela inflação e por outras disrupções, dos mercados à política, o ë-C3 poderá constituir uma escolha racional para quem pretende abraçar a mobilidade eléctrica.

De destacar a construção, que se sente sólida, até pelo bater das portas, e o facto de a segunda fila conseguir acomodar pessoas de elevada estatura.

Renault 5 E-Tech — Design do Ano e Eléctrico do Ano

Carro do ano europeu, em conjunto com o Alpine A290, o Renault 5 E-Tech figurou entre os sete finalistas a carro do ano em Portugal, mas terá sido penalizado por oferecer apenas mecânica 100% eléctrica e também pela fraca habitabilidade: o espaço no banco traseiro, por exemplo, é mais adequado a crianças do que a adultos. No entanto, foi precisamente pelo seu único grupo propulsor que se destacou nos prémios, conquistando o galardão de Eléctrico do Ano.

Assente na plataforma AmpR Small, apresentou-se a concurso com uma bateria de 52 kWh e um motor de 150cv de potência, a partir de 33 mil euros, na versão Iconic, que custa mais dois mil euros. Com boa agilidade, acelera de forma energética (faz os 0 aos 100 km/h em 8 segundos), destacando-se também por uma travagem segura. E a gama eléctrica em breve será complementada por duas variantes mais em conta: com 120cv e bateria de 40 kWh, para uma autonomia de até 312 km, apresenta-se desde 27.500€; com 95cv e autonomia para 300 quilómetros chegará desde 25.000€.

Sendo o renascer de um ícone, o R5 destaca-se pelo seu visual, que soube reinterpretar as linhas passadas sem saudosismos, criando uma aura que emana a sua capacidade para apontar para o futuro. De linhas bem vincadas e postura atrevida, sobretudo quando adopta cores garridas, como o amarelo ou o verde, o automóvel também conquistou o título de Design do Ano.



Hyundai Ioniq 5 N
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Hyundai Ioniq 5 N — Desportivo do Ano

Sem beliscar a vertente prática e funcional do SUV que lhe serve de base, a variante N do Ioniq 5 traz sensações impressionantes de condução, capaz de convencer até os fiéis aos motores térmicos — muito à conta do sistema E-Shift, que simula a experiência de uma transmissão automática de oito velocidades e que foi premiado com o Prémio Tecnologia e Inovação.

Na aceleração em linha recta, é difícil não se sentir o corpo colado ao banco: com um motor em cada eixo e uma potência combinada em torno dos 600cv. Mas, como se isso não fosse suficiente, consegue atingir picos de 650cv com o N Grin Boost (NGB) e, com N Launch Control, é capaz de fazer com que cumpra os 0 aos 100 km/h em 3,4 segundos. A velocidade máxima 260 km/h. O Ioniq 5 N, comercializado em Portugal a partir de 79.900€, recorre a uma bateria de 84 kWh, reclamando uma autonomia de 448 quilómetros.



Skoda Superb Break
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Skoda Superb Break — Familiar do Ano

Confortável e de condução refinada, apresenta-se com uma bagageira de gigante e um interior capaz de acomodar uma família sem quaisquer compromissos. As viagens primam ainda pelo silêncio, graças a uma boa insonorização do habitáculo, e a versão 1.5 TSI PHEV, inscrita na classe, oferece uma boa autonomia eléctrica e consequente poupança.

É também extremamente fácil de manobrar: a direcção é leve, mas precisa, o que surpreende pelas suas dimensões. No capítulo da segurança, factor de relevante importância na escolha de um familiar, o Superb foi considerado o melhor da sua classe pelo Euro NCAP, a par do VW Passat, com o qual partilha base técnica. O preço, sobretudo na versão a concurso, a bem recheada Laurin & Klement, não será, porém, para todas as famílias: desde 57.200€. A excepção poderá estar na eventualidade de haver possibilidade de tirar proveito dos benefícios fiscais dedicados aos PHEV.

Renault Rafale — Híbrido Plug-in do Ano

O novo Rafale é um SUV com 4,71 metros de comprimento, de linhas robustas e assertivas, mas ao mesmo tempo desenhado, entre curvas sinuosas e arestas bem definidas, para um comportamento aerodinâmico, a piscar o olho à performance, sem descurar a relevante eficiência.

Assente sobre a plataforma CMF-CD e com exactamente a mesma distância entre eixos do Espace (2738mm), é muito generoso no espaço proposto para cinco ocupantes, apresentando ainda uma mala capaz de arrumar bagagem para umas férias.

A variante E-Tech 4×4 de ligar à corrente apresenta uma potência combinada de 300cv, o que lhe confere um comportamento arrojado — acelera de 0 a 100 km/h em 6,4 segundos —, mas nem por isso gastador: o sistema híbrido admite que se percorra distâncias de até 121 quilómetros sem emissões. Com versão de equipamento Esprit Alpine, é proposto desde 53.800€.

Kia EV3 – SUV Compacto do Ano

Com 4,3 metros de comprimento, o EV3 encaixa-se no nível inferior do segmento C, ao mesmo tempo que consegue, pelo seu preço, a partir de 36.800€ com campanha, competir com alguns concorrentes que, também movidos a electricidade, se encontram no topo do segmento B.

Em termos visuais, o mais compacto da gama eléctrica do emblema sul-coreano foi beber muito ao modelo de topo da Kia, oferecendo níveis de tecnologia pouco comuns ao segmento em que se insere, como a estreia na marca de um assistente com ChatGPT, sendo de destacar o espaço a bordo, mas também a inclusão de soluções de arrumação inteligentes, mesas deslizantes e iluminação ambiente.

Entre os trunfos está uma boa eficiência, com consumos médios nos 14,9 kWh, e, graças ao facto de se apresentar com tecnologia de carregamento rápido de 400V, precisa de apenas de meia hora para recarregar até aos 80%, seja qual for a bateria, de 58,3 kWh e de 81,4 kWh, que lhe permitem reclamar uma autonomia entre os 436 e os 605 quilómetros, respectivamente.

Também figurava entre os finalistas ao título maior, mas, tal como o Renault 5, poderá ter sido penalizado pelo facto de se apresentar apenas como eléctrico.

Skoda Kodiaq — Grande SUV do Ano

Com um comprimento de 4,76 metros, o Kodiaq esticou face à primeira geração, ao mesmo tempo que as suas linhas foram aligeiradas, sem que tenha perdido a figura imponente. Mas o que mais impressiona é o seu interior, que se destaca por ser prático e funcional, desde o acesso ao habitáculo, beneficiado por portas grandes de ampla abertura. E se a ideia for transportar carga, o Kodiaq presta-se a levar a casa às costas, mesmo na variante PHEV, com mala mais “acanhada”: na versão de cinco lugares a volumetria é de 745 litros; as variantes térmicas têm ainda mais cem litros.

Apesar de gigante, o Kodiaq presta-se a um comportamento dócil, mesmo quando posto à prova em traçados de curvas e contracurvas. Com a versão 1.5 TSI 204cv PHEV, com a qual se inscreveu no concurso, mostra-se competente q.b. — acelera de 0 a 100 km/h em 8,4 segundos e tem uma velocidade máxima de 210 km/h — e muito eficiente: com bateria de 19,7 kWh, apresenta uma autonomia eléctrica de 123 quilómetros, valor obtido pelo ciclo WLTP.

O preço, desde 48.800€, é concorrencial no seu segmento.

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