Ásia em alta com estímulos económicos chineses em foco. Europa aponta para o verde
As bolsas asiáticas arrancaram a semana no verde, com os investidores a digerirem o mais recente plano das autoridades chinesas para impulsionar o consumo no país. Pela Europa, a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta, apesar do clima de incerteza geopolítica mundial, com o ataque dos Estados Unidos aos rebeldes houthis do Iémen a adensar as tensões no Médio Oriente.
O novo plano chinês promete “iniciativas especiais” para estimular a segunda maior economia mundial e tem como principal objetivo estimular a procura interna através de um aumento razoável dos salários e reforçando o apoio o mercado laboral país. Estão igualmente previstos mecanismos para estabilizar os mercados bolsistas e o desenvolvimento de produtos financeiros pelos investidores privados.
Em reação a este plano, o Hang Seng, de Hong Kong, e Shanghai Composite encerraram a sessão desta segunda-feira em território positivo, com valorizações de 0,9% e 0,2%, respetivamente. Os investidores ainda estiveram a digerir novos dados económicos que apontam para um consumo em expansão na China, com as vendas a retalho a crescerem 4% em comparação com janeiro e fevereiro do ano passado – uma aceleração dos 3,7% registados em dezembro.
O otimismo espalhou-se ainda pelas restantes praças asiáticas. Os japoneses Nikkei 225 e Topix valorizaram 0,9% e 1,2%, respetivamente, numa altura em que as “yields” de longo prazo do país atingem novos máximos. Os juros da dívida nipónica a 40 anos tocaram em valores nunca antes vistos, nos 3,007%, enquanto as obrigações a 30 anos negoceiam em máximos de 2006.
Na Coreia do Sul, o Kospi cresceu 1,73%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 saltou 0,83%.
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