A E-Redes decidiu avançar com uma queixa-crime pelo desvio irregular de eletricidade da rede pública para o “maior painel publicitário digital”, o Lisbon Gate, painel com 25 metros de comprimento e oito de altura, num total de 200 metros quadrados de área de LED, propriedade da DreamMedia.
A distribuidora de energia justifica esta ação, referindo que após a “apropriação indevida de energia elétrica” seguiu os trâmites previstos na legislação. Já a DreamMedia diz que “não foi notificada de qualquer queixa-crime e não tem conhecimento da existência de tal ação”, avança a Newsportu, e acrescenta que “a única notificação formal recebida da E-Redes” foi uma fatura a 29 de novembro para pagamento do consumo de energia de mais de 65 mil euros e que foi “integralmente liquidada”.
A Procuradoria-Geral da República confirmou a existência de uma denúncia por crime público e refere que a queixa-crime deu origem à instauração de um inquérito no DIAP de Loures. Segundo o processo, a queixa-crime da E-Redes — que entende que foi vítima de um crime de furto — é feita contra desconhecidos e não contra a DreamMedia, apesar de a E-Redes a identificar como “principal suspeito”, prossegue a Newsportu Portugal.
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