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Portugal deve apostar na digitalização para turismo ser sustentável a longo prazo – Turismo & Lazer

O turismo tem vindo a evoluir desde as reservas feitas através de uma chamada telefónica, mas Portugal ainda fica atrás dos sucessivos avanços que têm vindo a ser registados

O mais recente relatório Future Readiness Indicator – Travel 2025 da escola de negócios suíça IMD evidencia que o setor também está a ser impactado pela Inteligência Artificial (IA), experiências personalizadas e turismo responsável, e há empresas que se estão a saber adaptar. Exemplo disso é que a Booking, Airbnb, Delta Air Lines e a cadeia hoteleira Marriott lideram a lista de empresas de turismo mais preparadas para o futuro.

Porquê? Precisavamente pela capacidade que têm tido em integrar IA e análise de dados “como facilitadores invisíveis que melhoram, em vez de substituir, o serviço personalizado, criando experiências mais significativas e adaptadas ao cliente”. 

Apostar em tecnologia e infraestruturas digitais é essencial para atrair visitantes de elevado valor e melhorar a sustentabilidade do setor a longo prazoHoward Yu
Diretor do Centro de Preparação Futura do IMD

Portugal, no entanto, não tem empresas no relatório do IMD, mesmo com todo o crescimento que a indústria do turismo tem vindo a reportar nos últimos anos. Na visão do professor do IMD e diretor do Centro de Preparação Futura, Howard Yu, Portugal ainda tem oportunidade para consolidar a sua posição enquanto destino turístico através da inovação e digitalização

“Portugal mostrou ser um destino altamente atrativo, mas o seu desafio é diversificar a oferta para não depender exclusivamente do turismo tradicional“, aponta Howard Yu, citado em comunicado.

“Apostar em tecnologia e infraestruturas digitais é essencial para atrair visitantes de elevado valor e melhorar a sustentabilidade do setor a longo prazo”, continua o professor do IMD.  

Entre a lista encontram-se também empresas como Trip.com, Hilton, Expedia, Ryanair, IAG, Turkish Airlines e Hyatt. O relatório classifica um total de 33 empresas da indústria, onde estão incluídas agências online, hotéis, companhias aéreas e cruzeiros e empresas de hospitalidade. 

“Neste ambiente de disrupção impulsionada pela IA, a capacidade de gerar fideralização do cliente, que leve os viajantes a retornarem diariamente a uma marca, poderá determinar quais empresas prosperam num ambiente de reservas automatizadas”, explica Howard Yu.

Isto numa altura em que as empresas que se mostram mais prepadas estão a apresentar um “sólido cash flow”, considerado determinante para inovar sustentavelmente, nomeadamente investir em tecnologias que conseguem amadurecer e oferecer vantagens competitivas reais

Ainda assim, há desafios que se colocam ao setor. Desde a incerteza geopolítica às preferências em permanente rotação dos próprios consumidores, mas é a IA Generativa que está a ser considerada como “a carta mais disruptiva”. A existência de um facilitismo dentro da internet, e aqui o IMD aborda a questão dos “chatbots”, já começa a trazer mudanças ao setor, nomeadamente às agências de viagens digitais. 

O Booking e o Airbnb são os exemplos que a escola suíça teve em consideração. A cobrar uma comissão que vai dos 15% aos 30%, estas plataformas “arriscam-se a sofrer uma desintermediação” por vias dos “chatbots”, que deverão encorajar uma reserva direta com os hotéis e companhias aéreas, fazendo com que estas agências percam alguma relevância no mercado. 



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