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Compositora de “Cowboy Bebop” e “Ghost in the Shell” não precisa de imagens para criar a sua música – Música

Em visita ao Festival Tenerife Noir, onde assistiu ao concerto “Cowboy Bebop Live!”, interpretado pela Big Band das Ilhas Canárias e com a participação das solistas Esther Ovejero e Mery Afonso, Yoko Kanno revelou que cria as bandas sonoras imaginando-as no seu cérebro.

Do seu tempo em Espanha, confessou que provavelmente surgirá alguma música nova, já que gosta de andar e trabalhar sozinha para absorver a atmosfera, como a de Nova Iorque.

Ao passear pela cidade dos arranha-céus, a atmosfera afetou-a e fê-la “traduzir tudo isso em música”. Yoko Kanno revela que também encontra inspiração no encontro com as pessoas, como aconteceu com a canção de sonoridade africana “Red lion”, depois de ter conhecido pessoas desse continente “e fiz dessa textura a minha”.

Ouvir as canções de “Cowboy Bebop” (1998) ao vivo com a Big Band das Ilhas Canárias deixou-a “impressionada” porque ontem, durante os ensaios em Tenerife, sentiu “uma energia muito boa” que está convencida que será “amplificada” perante o público esgotado.

A banda sonora que lhe deu mais fama é, basicamente, uma aposta clara e decidida no jazz, com ritmos “western” e operáticos acrescentados por Kanno e que funcionam “na perfeição”, como no tema central de “Cowboy Bebop”.

Cowboy Bebop

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Cowboy Bebop Cowboy Bebop

A bossa nova também foi um dos estilos musicais em foco nesta série que, em vários episódios, apresentou o trio António, Carlos e Jobim, três idosos que ficam a jogar às cartas, uma referência a António Carlos Jobim, conhecido no mundo da música como Tom Jobim.

Ao dar um exemplo de um compositor que lhe tenha servido de referência, Yoko Kanno cita o italiano Ennio Morricone, cuja forma de trabalhar é muito semelhante à sua, pois normalmente apresentava a música já feita e eram esses sons que serviam de inspiração para os realizadores criarem as imagens.

A compositora de “Ghost in the Shell” admite que também gosta de cantar, mas tem relutância em fazê-lo em frente a um público, pelo que recorre ao seu “alter ego” Gabriela Robin, um pseudónimo sob o qual se sente livre como vocalista.

“Quero liberdade (criativa), mas é difícil quando se trabalha em audiovisuais”, disse Kanno, acrescentando que não lia banda desenhada de manga quando era criança.

Ghost in the Shell

Ghost in the Shell

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Ghost in the Shell Ghost in the Shell

Mas entrou em contacto com o mundo do anime e dos videojogos depois de um diretor destes últimos ter ouvido uma das suas composições numa exposição e a ter contratado para um emprego.

No entanto, salienta que aborda os trabalhos criativos sempre da mesma forma, no seu mundo pessoal, uma vez que não tem qualquer afinidade especial com a ficção científica, razão pela qual lhe foi “difícil” entrar no filme “Ghost in the Shell”, e definitivamente “detesta violência e sangue”.

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