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Sueca Boliden quer “criar novas oportunidades de desenvolvimento” nas minas de Neves-Corvo

A Boliden vai trabalhar “para criar novas oportunidades de desenvolvimento” nas minas de Neves-Corvo, em Portugal, e de Zinkgruvan, na Suécia, que a multinacional sueca controla desde esta quarta-feira, afirmou o presidente executivo.

A aquisição destes dois complexos mineiros “consolida a posição da Boliden como a principal empresa de metais de base na Europa”, disse o grupo, em comunicado divulgado esta quarta-feira e enviado à agência Lusa.

Estes investimentos vão contribuir “para a criação de valor na Boliden desde o início”, argumentou Mikael Staffas, presidente e diretor-executivo (CEO – Chief Executive Officer) da multinacional sueca, citado no comunicado.

Tal como nas minas já pertencentes ao grupo, “trabalharemos também a longo prazo para criar novas oportunidades de desenvolvimento” nos complexos mineiros adquiridos, afiançou.

A Boliden AB anunciou ter concluído a aquisição dos complexos mineiros de Neves-Corvo, da empresa Somincor, no concelho de Castro Verde, no distrito de Beja, em Portugal, e de Zinkgruvan, na Suécia.

“A aquisição quase duplicará a produção de concentrado de zinco da Boliden e reforçará significativamente a sua produção de concentrado de cobre”, destacou a multinacional.

Em 09 de dezembro do ano passado, foi anunciada a celebração de um acordo entre a Boliden AB e a multinacional sueco-canadiana Lundin Mining para a aquisição da mina de cobre e zinco da Somincor, em Portugal, e da mina de zinco de Zinkgruvan, na Suécia.

Na altura, foi divulgado que o negócio ascendia a um montante total de 1,52 mil milhões de dólares americanos (cerca de 1,34 mil milhões de euros, à taxa de câmbio da altura).

Também em comunicado divulgado hoje, a Lundin Mining anunciou “a conclusão da venda das suas operações de Neves-Corvo, em Portugal, e Zinkgruvan, na Suécia, à Boliden AB”.

“No fecho da transação, a Lundin Mining recebeu receitas em dinheiro no valor de 1,40 mil milhões de dólares (cerca de 1,24 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual), que incluem juros acumulados a partir da data de ‘lock-box’ de 31 de agosto de 2024”, pode ler-se no comunicado consultado pela Lusa.

As empresas referiram que os futuros pagamentos contingentes de “até 150 milhões de dólares” (cerca de 133 milhões de euros à taxa de câmbio atual) estão ligados aos preços das mercadorias e à satisfação de determinadas condições.

No comunicado, o presidente executivo da Lundin Mining, Jack Lundin, destacou que “a venda de Neves-Corvo e Zinkgruvan marca o fim de um capítulo fundamental” para a multinacional sueo-canadiana, que “elevou o perfil e lançou as bases para o crescimento” do grupo.

Constituída em 24 de julho de 1980, a Somincor é a concessionária da mina de Neves-Corvo, que produz sobretudo concentrados de cobre e de zinco, assim como prata e chumbo, e onde trabalham cerca de 2.000 pessoas.

A empresa esteve ligada ao grupo Lundin Mining durante cerca de duas décadas, sendo a maior mina de zinco na Europa e a sexta maior de cobre também no continente europeu, assim como a maior empregadora da região.

No ano passado, saíram da mina de Neves-Corvo 109.571 toneladas de concentrado de zinco, mais 759 toneladas do que no ano anterior, enquanto no cobre, a produção ficou-se pelas 28.228 toneladas, menos 5.595 do que em 2023.

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