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Negócio da venda da SAD do Nacional a grupo asiático avança: sócios não exerceram preferência

Reunidos em Assembleia-Geral esta segunda-feira, associados do clube alvi-negro não fizeram prevalecer o direito de compra; em janeiro de 2027 poderão ser vendidos mais 10 por cento, por €2,5 milhões

Nenhum dos cerca de 60 sócios do Nacional que participaram na Assembleia Geral desta segunda-feira, que tinha como ponto único o exercício do direito de preferência na aquisição de participações sociais da SAD por associados do emblema insular, na qualidade de clube desportivo fundador, exerceram esse mesmo direito, pelo que irá avançar a concretização do negócio para a venda de 60 por cento do capital social ao grupo asiático ACAFP, por 13 milhões de euros, que serão pagos em duas tranches. A primeira até ao próximo dia 30, no valor de €6,5 milhões, e a segunda até final do mês de agosto, em igual montante.

A ACAFP tem participações sociais noutros clubes, nomeadamente no Charlton Athletic, da terceira divisão, e nos espanhóis do Juventud de Torremolinos FC, do quarto escalão.

O presidente do emblema insular, Rui Alves, esclareceu os pontos essenciais do acordo durante a reunião magna e revelou, no final, que em janeiro de 2027 o mesmo grupo poderá adquirir mais 10 por cento do capital social da SAD por €2,5 M, se o desejar, pois esse mesmo ponto está firmado no acordo estabelecido.

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«Na sequência da autorização que já tinha sido dada à direção para tratar do negócio dos investidores, ninguém quis exercer o direito de preferência e penso que está tudo tratado para que a direção celebre o negócio», afirmou o presidente da Mesa da AG do clube insular, João Borges Machado, depois de terminada a Assembleia Geral, esclarecendo ainda que «todo o património fica na esfera do clube, assim como a formação, o que é bastante importante».

«[AG] Foi um formalismo legal, obviamente que ficaria muito mais satisfeito se um dos sócios do Nacional exercesse o direito de preferência, como é óbvio, sentia-me mais confortável, é sempre melhor trabalhar com quem já se conhece há muito tempo e seria para mim gratificante ver um sócio com a capacidade de exercer este direito de preferência», afirmou o presidente do clube insular, no final da reunião magna, aos jornalistas presentes, explicando que o encaixe não traduzirá um Nacional mais afoito em termos financeiros.

Essa verba [13 milhões de euros] não interfere em nada com o que vai acontecer aqui, é do clube, morreu aqui

«Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Uma coisa é a sociedade que o Nacional fundou e vai vender 60 por cento, outra coisa é o clube. Essa verba [13 milhões de euros] não interfere em nada com o que vai acontecer aqui, é do clube, morreu aqui. Esta aquisição de capital faz-se com a sociedade limpa e como temos situações de regularização não significativas, no prazo de 30 dias ficará tudo regularizado e a sociedade será vendida e terá novo parceiro a zeros em relação à questão de qualquer passivo», afirmou.

Rui Alves foi também questionado sobre se os apoios públicos do Governo Regional da Madeira serão feitos à SAD ou ao clube.

«Nós tivemos a SAD do União durante perto de 20 anos com capital social maioritariamente privado e nunca vi nenhum jornalista colocar essa questão. Os motivos da relação com o Governo não são a natureza do detentor do capital social, são a natureza da atividade que desenvolve no contexto da Região Autónoma da Madeira, uma coisa não se mistura com a outra», vincou.

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