Ao contrário do que aconteceu na véspera em Wall Street, as principais bolsas europeias iniciaram o dia de negociação desta quinta-feira em terreno negativo, ainda que com quedas suaves, inferiores a 1%. Lisboa destoa e está a conseguir negociar em alta ligeira.
A evolução da política comercial continua a marcar o ritmo das movimentações nos mercados accionistas, depois de a Casa Branca admitir que será necessário reduzir as tarifas, mas esclarecer que os Estados Unidos não irão decidir um desagravamento unilateral em relação à China e que, para haver um recuo, tal terá de acontecer através de negociações.
Por volta das 9h, o índice alemão Dax de Frankfurt está a recuar 0,71%, o FTSE 100 de Londres apresenta uma queda de 0,29%, o CAC 40 de Paris desliza 0,82%, o AEX de Amesterdão está com uma descida de 0,5%, o Ibex 35 de Madrid regista uma contracção de 0,13%, o Bel 20 de Bruxelas cai 0,88% e o FTSE MIB de Milão desce 0,15%. Em sentido oposto, o PSI 20 de Lisboa está a crescer 0,2%, com a Sonae (dona do PÚBLICO), a EDP e a EDP Renováveis a liderarem os ganhos.
O mercado bolsista em Nova Iorque viveu na quarta-feira um dia de negociação positivo, com o Nasdaq a registar uma subida expressiva de 2,5%, o Dow Jones a fechar a crescer 1,07%, o S&P 500 a progredir 1,67% e o Russell 2000 a avançar 1,53%.
Durante o dia, o jornal Wall Street Journal noticiou que a Administração Trump estaria a considerar baixar as tarifas sobre a China para um intervalo entre 50% e 65%, mas a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse à Fox News que não haverá uma decisão unilateral e voltou a colocar pressão sobre a China, dizendo que a China precisa fazer um acordo com os Estados Unidos.
A incerteza sobre as negociações mantém-se porque Trump chegou a afirmar esta semana que poderia “reduzir substancialmente” as taxas aduaneiras definidas para a entrada de produtos importados da China, dizendo mesmo que os valores não ficarão perto das percentagens actuais.
Nesta quinta-feira, as principais bolsas asiáticas, que tinham registado cinco dias de valorizações, encerraram sem uma tendência clara. O índice japonês Nikkei 225 cresceu 0,61%, o sul coreano Kospi caiu 0,13%, o chinês Shanghai Composite encerrou na linha de água, com uma valorização de apenas 0,03%, e Hang Seng, de Hong Kong, baixou 1,14%.
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