País
O Largo do Carmo, onde fica o Quartel do Carmo, em Lisboa, é um local emblemático. Todos os anos, são milhares os que se juntam para celebrar para celebrar o 25 de Abril.
Meia-noite. Ouve-se ‘Grândola, Vila Morena’ de Zeca Afonso com a ajuda de centenas, ou até mesmo milhares de vozes. O Arraial do Carmo já é ponto de encontro para diferentes gerações, na noite que antecede o 25 de Abril.
De cravo ao peito ou na mão, ouviram-se gritos: “25 de Abril sempre! Fascismo nunca mais!” ou “Liberdade”. É uma espécie de hino, repetido 51 anos depois, que os filhos de Abril entoam para mostrar que não se esquecem do dia em que a ditadura caiu.
Muitos, ouvidos pela SIC, garantiram que, apesar do luto nacional pela morte do Papa Francisco decretado pelo governo entre 24 e 26 de abril, os dois acontecimentos podem ocorrer em simultâneo. Acreditam, inclusive, que celebrar Abril é a melhor forma de lembrar Francisco.
No dia 25 de Abril de 2025 as palavras de ordem são as mesmas de 1974.
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