O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM)ficou sem resposta durante cerca de 20 minutos, na sequência do apagão que atingiu a Península Ibérica. Cerca de 400 chamadas foram perdidas, por o sistema alternativo do INEM não ter sido ativado de imediato. Algo que também atrasou a resposta em mais de 100 chamadas. 

Também foi perdido o contacto entre os próprios meios de resposta rápida do INEM, que chegou a não conseguir contactar ambulâncias, motos e viaturas médicas de emergência e reanimação. 

O primeiro-ministro afirmou, na última noite, que a situação ainda está a ser avaliada. 

“Queremos tirar todas as conclusões daquilo que correu bem e daquilo que correu menos bem”, disse Luís Montenegro. “Todos terão de assumir a sua responsabilidade.” 

Para além dos serviços de emergência do INEM, todo o país sentiu dificuldades em usar as redes de comunicação móvel e fixa. Uma questão que ainda não foi totalmente esclarecida pelas operadoras de comunicação. 

“Não conhecemos que serviços foram acionados. Não existe resposta por parte das operadoras”, nota Paulo Fonseca, coordenador do gabinete jurídico da Deco.  

A avaliação ainda está a decorrer, tendo em vista a que o impacto deste tipo de situações seja menor no futuro.