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Kim Kardashian enfrenta “gangue dos avós”, que a sequestrou e assaltou em 2016 | Paris

A socialite norte-americana Kim Kardashian deve testemunhar na tarde desta terça-feira no julgamento do gangue acusado de a ter assaltado à mão armada no seu quarto de hotel em Paris. No assalto, que ocorreu em 2016, foram roubadas jóias no valor de milhões de dólares.

Segundo as autoridades, os suspeitos são acusados de amarrar a empresária da Skims com laços e fita adesiva antes de fugirem com as jóias, incluindo um anel de noivado avaliado em quatro milhões de dólares (cerca de 3,5 milhões de euros), que lhe tinha sido oferecido pelo então marido, o rapper Kanye West (agora conhecido como Ye). Na manhã desta terça-feira, horas antes do depoimento de Kardashian, dezenas de jornalistas faziam fila para entrar no tribunal.

Antes do testemunho de Kardashian, a sua estilista Simone Harouche, que estava a dormir no mesmo apartamento de hotel de luxo na altura do ataque, falou ao tribunal na manhã de terça-feira. “Somos amigas desde que éramos miúdas. Por isso, quando ouvi este som, foi muito diferente e acordou-me, porque era um som que eu nunca tinha ouvido da Kim. Era terror”, disse Harouche, que estava no andar de baixo do apartamento duplex, ao tribunal.

“‘Tenho bebés e tenho de viver’, foi o que a ouvi dizer”, recordou Harouche, acrescentando que se apressou a trancar-se na casa de banho e enviou uma mensagem de texto à irmã de Kardashian, Kourtney, e ao guarda-costas do casal a pedir ajuda.

Quando os assaltantes saíram e Kardashian se juntou a ela no andar de baixo, “ela estava fora de si, nunca a tinha visto assim antes”, disse Harouche. Gritava e não parava de dizer: “Temos de sair daqui, precisamos de ajuda, o que é que vamos fazer se eles voltarem”.



Abderrahmane Ouatiki com os advogados Henri De Beauregard e Mohand Ouidja na manhã desta terça-feira
Gonzalo Fuentes/Reuters

Kardashian falou a David Letterman sobre o assalto numa entrevista em 2020, lutando contra as lágrimas ao recordar os seus receios de ser violada nessa noite. “Não paravam de dizer ‘o anel, o anel’”, recordou. “Eu não parava de olhar para o porteiro”, continuou, referindo-se ao porteiro do hotel de luxo que tinha sido forçado, sob a mira de uma arma, a conduzir o grupo até ao apartamento da socialite. “Eu pensava: ‘Vamos morrer? Digam-lhes que tenho filhos, que tenho bebés… Tenho de ir para casa’”.

O gangue de avós

Yunice Abbas, 71 anos, um dos dez suspeitos que estão a ser julgados, muitos deles na casa dos 60 ou 70 anos e apelidados de o “gangue dos avós”, disse aos meios de comunicação franceses que os ele e os outros assaltantes não sabiam quem era Kardashian.

“Não era ela, era o diamante dela que visámos”, disse à C8 TV há alguns anos. Abbas admitiu a sua participação no assalto, tendo escrito um livro sobre o seu papel no plano. Em entrevistas aos meios de comunicação social franceses, disse estar arrependido do que fez e que queria pedir desculpa a Kardashian.

Frank Berton, advogado de Aomar Ait Khedache, de 68 anos, apelidado de “Omar, o Velho”, disse no mês passado que esperava que o facto de Kardashian ser uma estrela mundial não afectasse o julgamento. Khedache é acusado de ser o líder do gangue, mas nega ser ele o responsável.

“Este julgamento atrai a atenção internacional por causa de quem é o queixoso, a vítima”, disse Berton.“O que esperamos é que isso não altere em nada a forma como os factos são julgados”, terminou.

No total, nove homens e uma mulher estão a ser julgados pelo tribunal penal. Cinco deles — todos homens — são acusados de assalto à mão armada e sequestro e correm o risco de serem condenados a prisão perpétua. Os outros são acusados de cumplicidade no assalto ou de posse não autorizada de uma arma.

Como os assaltantes fugiram a pé ou de bicicleta, perderam algumas das jóias, incluindo uma cruz com seis diamantes, que um transeunte encontrou na rua e levou à polícia. Mas a maior parte das jóias, incluindo o anel de noivado, nunca foi encontrada.

Para além dos dez que estão a ser julgados, um dos suspeitos está demasiado doente para se apresentar em tribunal e outro já morreu, segundo os procuradores.

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