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Uma bienal para (nada mais, nada menos) refundar a Guiné-Bissau | Reportagem

Os cortes no abastecimento de água, de luz, de Internet sucedem-se à velocidade habitual, mas, evidentemente, baixar os­ braços não é uma opção. Num dos lugares mais recuados do mundo, segundo os implacáveis padrões de eficiência internacionais medidos em desenvolvimento humano (174.º entre os 193 países seriados pela ONU) e o PIB nominal per capita (165.º entre os 185 países do ranking do FMI), num Estado falhado que 51 anos depois de uma independência radiosa “não pode nada a não ser furtar e levar para o estrangeiro, e o coitado é sempre quem fica aqui”, como ouviremos não de um griot mas de um extenuado condutor de toka-toka, o apagão não é um dia num bilião. É o dia-a-dia, dia após dia, todos os dias. E, no entanto, um vaivém de betoneiras, carrinhos de mão, pás, escadotes, martelos, trinchas, cabos eléctricos e vassouras tomou conta das antigas instalações da Socotran, em tempos o maior centro de transformação de madeira do país, hoje sede da MoAC Biss, a Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau.

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