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Vê as dez soft skills mais requisitadas pelas empresas | Empresas

Se acompanhas notícias sobre o mundo empresarial, o termo soft skills não te é estranho estranho. De facto, este é um tema bastante popular quando se fala de mercado de trabalho.

Antes de mais, uma definição: as soft skills são um conjunto de competências comportamentais, mentais e socioemocionais que fazem com que as pessoas ajam de determinada forma, explica Christiane D’Angelo, fundadora da Potência 4.0 – Aperfeiçoamento de Competências, empresa de consultoria e formação.

É como se fosse uma “caixa de ferramentas” que os profissionais precisam de ter para actuar em diversas situações, afirma Eduardo Mardegan, sócio da Evermonte Executive Search.

O nível de desenvolvimento dessas competências determina a forma como as pessoas actuam nestas três esferas:

  • Interacção pessoal: como o indivíduo lida com questões pessoais;
  • Interacção interpessoal: como se relaciona com os outros;
  • Interacção com o mundo: como lida com questões que ocorrem fora de si próprio, em diferentes contextos sociais.

Em que momento surge o universo corporativo nesta discussão?
A terceira esfera, a da interacção com o mundo, abrange também o ambiente de trabalho.

Comunicação e escuta activa

É a base das relações humanas, salienta D’Angelo. Quando enviamos ou recebemos uma mensagem — seja falada ou escrita — ela precisa de ser compreendida.

A escuta activa não consiste apenas em ouvir o que está a ser dito, mas sim em captar a mensagem, reflectir, compreender o conteúdo e dar uma resposta.

“Uma comunicação truncada e ineficaz gera, no ambiente de trabalho, um nível muito elevado de stress e conflitos, e muitas vezes isso acaba por levar a situações bastante indesejáveis”, afirma D’Angelo.

Inteligência emocional

É a capacidade de lidar, reconhecer, identificar, gerir e nomear as emoções, pensamentos e comportamentos — tanto os dos outros como os próprios.

A inteligência emocional assenta em cinco pilares: autoconsciência, autogestão, empatia, automotivação e competências sociais.

Saber aplicar estes fundamentos no local de trabalho confere ao profissional uma enorme vantagem.

“Esta competência é fundamental porque se trata da capacidade de construir relações — e isso tem um grande impacto nas equipas e na forma como se estabelecem ligações com os clientes”, exemplifica Mardegan.

Orientação para resultados

É a capacidade de focar em metas, objectivos e demonstrar proactividade. Num mundo extremamente conectado, o cérebro dispersa-se facilmente e é difícil manter o foco. Colaboradores com esta competência conseguem organizar-se melhor no dia-a-dia e cumprir tarefas com mais facilidade.

Resiliência

Não se trata apenas de ter paciência perante os problemas. Esta competência envolve retirar aprendizagens de situações difíceis, adaptar-se para sair mais fortalecido e gastar menos energia perante novos desafios.

“É saber lidar com as adversidades, aprender com os erros e reagir para resolver de facto o problema”, sublinha Mardegan. Desenvolver esta soft skill é importante porque o mundo corporativo é instável, e é necessário ter jogo de cintura para ultrapassar os diversos cenários.

Agilidade

A informação circula cada vez mais depressa e os prazos são cada vez mais curtos, comenta Mardegan. Por isso, esta competência está directamente ligada à velocidade que o mercado exige.

Além disso, esta soft skill também se relaciona com a capacidade de identificar e corrigir erros de forma rápida e eficaz.

Pensamento crítico

É a capacidade de analisar informações, pressupostos, argumentos e agir com base em evidências. Está, inclusive, intimamente ligada à tomada de decisões.

Pensar criticamente é fundamental no ambiente de trabalho porque, sem isso, os colaboradores podem não conseguir identificar que informações são realmente relevantes, nem avaliar riscos e consequências necessários para tomar uma decisão.

Tomada de decisões

A primeira coisa que nos vem à cabeça quando pensamos nesta competência são grandes decisões, como fazer uma pós-graduação, mudar de emprego ou mudar de cidade.

Mas não são apenas essas decisões que têm impacto na nossa vida. Esta soft skill também diz respeito às pequenas escolhas que fazemos diariamente.

Negociação

Aqui, não falamos apenas da capacidade de fechar bons negócios, mas sim da competência de alcançar acordos benéficos para todas as partes envolvidas nas mais diversas situações.

Exemplo: “Eu não vou simplesmente reagir, tentar impor algo ou até sujeitar-me a alguma coisa. Vou conversar, perceber a situação e procurar uma alternativa que contemple os lados envolvidos”, exemplifica a psicopedagoga.

No dia-a-dia profissional, os colaboradores estão constantemente a negociar prazos, projectos e ideias. É importante saber quando é necessário ceder ou insistir em determinadas tarefas e objectivos.

Flexibilidade

Se tens um pensamento e uma conduta rígidos, e só aceitas fazer as coisas à tua maneira, por exemplo, poderás ter dificuldades em adaptar-te a certos contextos.

Por isso, ser um profissional flexível é algo valorizado pelas empresas, pois estas pessoas adaptam-se mais rapidamente aos diferentes desafios e interagem com facilidade com colegas que tenham visões diferentes.

Criatividade

Profissionais com esta competência conseguem propor soluções diferentes e encontrar caminhos que outras pessoas não tinham considerado — o que é bastante benéfico para o crescimento das empresas.

Como desenvolver estas competências?

Infelizmente, não existe uma fórmula mágica que te ensine a ser um profissional mais flexível ou resiliente.

No entanto, é possível fazer alguns exercícios para tentar melhorar essas competências:

  • Toma consciência dos teus pontos fortes e fracos: saber que soft skills precisas de melhorar é o primeiro passo;

  • Pede feedback à tua equipa, amigos e família: se não tiveres a certeza sobre os aspectos a melhorar, fala com as pessoas que convivem contigo e pergunta quais são as tuas fragilidades;

  • Procura cursos ou mentorias sobre o tema: ler e estudar sobre as competências que não dominas pode dar-te clareza e ajudar-te a desenvolvê-las.

Exclusivo PÚBLICO/Folha

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