João Gião fala da equipa B leonina à Liga 2, no mesmo dia em que a formação principal garantiu o bicampeonato
«Um dia histórico». É assim que João Gião, treinador do Sporting B, olha para 17 de maio. O dia em que a formação secundária dos leões garantiu o regresso à Liga 2, depois de uma vitória sobre o Amarante, e a equipa principal assegurou o estatuto de bicampeã da Liga.
«Foi um dia histórico para o clube: juntar o bicampeonato à subida desejada à Liga 2. Foi um dia de emoções fortes. Há imagens interessantes que têm circulado aí nas redes sociais, dos jogadores a festejar, que são marcantes e expressam a emoção daquele dia. Foi um marco histórico na carreira de todos. Para a esmagadora maioria foi o dia mais marcante das carreiras», referiu João Gião, no canal de televisão do clube.
Na antecâmara da decisão, o técnico disse aos jogadores que tinham de ser «iguais a si próprios». Existiu a preocupação de «controlar a ansiedade mas manter o estado de alerta». «Era importante manter os jogadores focados, sentirem que não estava feito, mas também sem ansiedade acrescida», explicou.
Regressar ao segundo escalão era um desejo antigo da estrutura do Sporting, mas João Gião, que assumiu o comando técnico da equipa B no final de março, garante que esse «nunca foi o objetivo primário». «Nunca pode ser, numa equipa B. Nunca tomámos decisões só a pensar em ganhar o próximo jogo e subir de divisão. As decisões passam por desenvolver jogadores que possam chegar à equipa principal do Sporting», insistiu.
João Gião, que fez oito jogos da campanha, deixou uma palavra de reconhecimento pelo trabalho dos antecessores, João Pereira e Pedro Coelho, mas também a toda a estrutura leonina, do presidente Frederico Varandas à senhora da limpeza que entra às cinco da manhã.
Relativamente à Liga 2, avisa que «vai ser mais exigente ainda». «É uma Liga muito competitiva, que ainda este ano foi disputada até à última jornada. É uma prova com mais intensidade, mais exigência física. Teremos de estar preparados em todos os domínios, mas aquilo que me motiva é encontrar um patamar diferente, uma exigência superior, para desenvolvermos os jogadores», concluiu.
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