De lancheira numa mão e saco de compras na outra, Maria Augusta Sousa, 62 anos, atravessa ligeira a passagem para a estação de Coimbra B, envolta nas obras da Metro Mondego. Faltam dez minutos para apanhar o comboio inter-regional que a leva de volta a casa, nos arredores da cidade, tempo bastante para dizer ao PÚBLICO que já passou a fase da revolta, farta (como tantos) do estado de sítio em que a cidade se encontra nos últimos anos, à conta da construção do sistema de mobilidade do Mondego, que tarda a chegar. É funcionária pública numa repartição da cidade, onde estudou, onde já viveu (antes de se mudar para a aldeia) e faz parte dos milhares de eleitores que, no domingo, mudaram o sentido de voto.
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