Mundo
CORRESPONDENTE SIC
As novas normas têm causado descontentamento entre comerciantes e ambulantes, que temem impactos negativos nos seus rendimentos. Foi realizada uma audiência pública para discutir o impacto do decreto, e há possibilidade de revisão de algumas medidas após a fase inicial de implementação.
No Rio de Janeiro, a recente publicação das novas normas para a orla da cidade tem causado descontentamento entre comerciantes, ambulantes e pequenos empresários que atuam nas praias cariocas.
O decreto, assinado pelo prefeito Eduardo Paes, proíbe a música ao vivo, o uso de caixas de som e a venda de garrafas de vidro, medidas que entram em vigor a partir do dia 1 de junho.
Estas alterações, publicadas a 16 de maio, não foram bem recebidas pela categoria, que alega que a ausência de música ao vivo poderá afetar significativamente o rendimento dos quiosques, especialmente num período delicado de recuperação económica pós-pandemia.
Na sequência das queixas, realizou-se uma audiência pública na Câmara dos Vereadores, onde representantes dos comerciantes, parlamentares e agentes da Secretaria de Ordem Pública discutiram o impacto do decreto.
Apesar da oposição, os vereadores adiantam que o executivo municipal poderá rever algumas das medidas após esta fase inicial.
Até à entrada em vigor das regras, marcada para o próximo mês, as autoridades vão intensificar as ações de orientação junto dos comerciantes da orla, numa tentativa de preparar o terreno para a implementação do novo regulamento.
#Proibição #garrafas #vidro #música #vivo #nas #praias #Rio #Janeiro #gera #descontentamento