João Almeida já perdeu a conta a quantas vezes por aqui andou de nariz no ar, a olhar para copas, troncos, folhas e flores de árvores e a recolher amostras que guarda num pequeno saco de plástico. Mas de cada vez que volta encontra sempre alguma coisa nova. A manhã de 25 de Maio, domingo, não foi excepção: “Nunca tinha visto esta paineira com aquelas bolas de algodão”, sorri, enquanto aponta para o alto e encoraja o grupo a procurá-las no cocuruto da árvore, disfarçadas entre os ramos. “É por isso que um jardim precisa de ser visto pelo menos quatro vezes por ano, consoante as estações. Vamos ver sempre coisas diferentes”, assegura.