Após a sua estreia na competição nacional do IndieLisboa em Maio último, A Vida Luminosa, primeira longa de ficção do realizador João Rosas, vai fazer parte da selecção competitiva do festival de Karlovy Vary, na República Checa, cuja 59.ª edição terá lugar de 4 a 12 de Julho.
A Vida Luminosa marca o “encerramento” das aventuras de Nicolau, interpretado por Francisco Melo, personagem que o realizador foi acompanhando em vários momentos da sua vida adolescente retratados nas curtas Entrecampos (2013), Maria do Mar (2015, apresentada em Locarno e vencedora do Curtas Vila do Conde nesse ano) e Catavento (2020). Encontramos agora Nicolau na idade adulta, procurando esquecer o fim de uma relação e incerto quanto ao que o futuro lhe trará.
É a primeira longa-metragem de ficção para o realizador e argumentista, que tem em carteira dois documentários (Birth of a City e A Morte de uma Cidade). Além de jornalista e escritor, João Rosas foi igualmente montador de Tempo Comum e No Táxi do Jack, de Susana Nobre.
A Vida Luminosa sucede a Banzo, de Margarida Cardoso, na competição de Karlovy Vary, o mais antigo dos festivais de categoria A da Europa central e de leste, onde é um dos onze candidatos ao Globo de Cristal para melhor filme. Produzido pela Midas Filmes com a francesa Les Films de l’Après-Midi, o filme de João Rosas tem aqui a primeira internacionalização após a passagem pelo IndieLisboa, e imediatamente a seguir à sua estreia no nosso país, prevista para o próximo dia 26 de Junho.
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