Operação Marquês
Neste processo mais pequeno, o antigo primeiro-ministro é acusado de seis crimes – três de falsificação de documento e outros três de branqueamento de capitais.
José Sócrates fica a saber, na próxima semana, se vai ou não a julgamento no processo extraído da Operação Marquês, em que é acusado de seis crimes – três de falsificação de documento e outros três de branqueamento de capitais.
Esta terça-feira, no Campus de Justiça, o advogado de Sócrates marcou presença no debate instrutório relativo a este processo mais pequeno. À saída, Pedro Delille diz estar convicto de que o julgamento referente a este segundo processo não irá avançar.
“Penso que este processo acabou. O que considero é que só há um processo”, afirma.
A defesa de Sócrates sublinha que o acórdão da Relação de 21 de março de 2024 mandou realizar uma nova decisão instrutória de todo o processo da Operação Marquês e que este segundo processo “é um embrulho para evitar que a Operação Marquês volte à instrução”.
A decisão sobre se Sócrates vai a julgamento neste segundo processo será conhecida a 11 de junho. Para 3 de julho está marcado o arranque do julgamento da Operação Marquês. Neste processo, o antigo primeiro-ministro será julgado por três crimes de corrupção, 13 de branqueamento e seis de fraude.
Detido em 21 de novembro de 2014 no aeroporto de Lisboa, José Sócrates foi o primeiro ex-chefe do Governo a ser preso preventivamente em Portugal, tendo estado 288 dias no Estabelecimento prisional de Évora e mais 42 dias em prisão domiciliária.
José Sócrates é o principal de 22 arguidos. No processo são também visados Ricardo Salgado, Armando Vara, Carlos Santos Silva e Hélder Bataglia.
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