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As autoridades alemãs acreditam que ainda poderá ser encontrado o corpo da criança ou algum vestígio que seja usado como prova cabal para ligar Christian Brueckner ao desaparecimento da menina em 2007.
Pelo segundo dia, a polícia alemã e a Polícia Judiciária estão a fazer buscas na zona de Lagos, para encontrar novas provas sobre o desaparecimento de Madeleine McCann. Procuram indícios para manter preso Christian Brueckner, o principal suspeito do caso.
Durante a manhã desta quarta-feira, os agentes mantiveram-se em alguns dos pontos onde se concentraram na terça-feira, mas também revistaram novas localizações.
Do interior de algumas casas, têm sido retiradas várias caixas. No entanto, segundo apurou a SIC, pelo menos até ao fim do primeiro dia de buscas não foi encontrado nada de relevante para a investigação.
A Polícia Judiciária e a polícia alemã continuam a vasculhar edifícios em ruínas, cisternas e poços abandonados, com o apoio dos bombeiros para a drenagem e mergulho. O perímetro de buscas, em duas dezenas de propriedades, vai sendo delimitado à medida que os trabalhos avançam.
O terreno, com vegetação densa, é difícil de ser revistado. A vegetação tem primeiro de ser removida, para a entrada em ação de georadares que possam detetar pistas no subsolo.
As buscas decorrem na zona da Atalaia, entre a Praia da Luz e de Porto de Mós, numa área perto do apartamento onde os McCann passaram férias em 2007, mas também a escassos quilómetros da antiga casa de Christian Brueckner, o principal suspeito do desaparecimento de Maddie.
O terreno já foi alvo de buscas no passado, mas a polícia alemã parece estar convicta de que ainda poderá encontrar o corpo da criança ou algum vestígio que possa ser usado como prova cabal para ligar Brueckner ao caso.
O suspeito está preso, na Alemanha, por ter violado uma norte–americana no Algarve, mas está a pouco tempo de ser libertado. As autoridades temem que, saindo da prisão, venha a desaparecer antes de se resolver um caso que é um mistério há já 18 anos.
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