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A Grande Ambição, de Andrea Segre: nascimento e morte do “compromisso histórico” | Crítica

Será um involuntário “efeito Meloni”? A julgar pelos sinais (isto é, pelos filmes italianos que vão estreando por cá), há no cinema italiano uma vontade redescoberta de lidar com a história política recente do seu país, e particularmente com a história da esquerda italiana. Nanni Moretti e (sobretudo) Marco Bellocchio estarão menos sozinhos, embora os discípulos (como Andrea Segre, neste filme que vem claramente no rasto de Bellocchio) tardem em mostrar-se realmente à altura dos mestres. A Grande Ambição tem, de facto, uma grande ambição, tratada com toda a seriedade intelectual (não há assim muitos filmes que abram com uma citação de Gramsci em epígrafe): retratar o percurso de Enrico Berlinguer, histórico líder do Partido Comunista Italiano, ao longo da década de 1970 em que ele teorizou a ideia do “compromisso histórico”, o entendimento entre o PCI e a Democracia Cristã (PDC) que viria a ser pulverizado pelo rapto e morte de Aldo Moro.

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