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Para tal foi criada a Proba-3, uma complicada missão espacial. Foram gastos 200 milhões de euros porque esta é uma experiência fundamental para o futuro da exploração espacial.
A Agência Espacial Europeia criou o primeiro eclipse artificial da história. As imagens foram obtidas a partir de dois satélites, que se alinharam de forma precisa para tapar o sol durante algumas horas. A missão foi possível também com ajuda portuguesa.
O Sol, a estrela, é um milhão de vezes mais brilhante do que a sua coroa. Só a podemos observar tapando essa luz.
Para isso foi criada a Proba-3, uma complicada missão espacial. Foram gastos 200 milhões de euros porque esta é uma experiência fundamental para o futuro da exploração espacial.
Os dois satélites, o coronógrafo e o ocultador, partiram juntos para se separarem no espaço. Foram feitos para orbitar aTerra, criando e desfazendo constantemente uma formação perfeita.
Uma vez em órbita têm de se orientar sozinhos de forma a estarem na posiçãoe assim se manterem milimetricamente ajustados, viajando a 140 metros um do outro e orientados para o sol.
Usam a precisão dos lasers para que o ocultador crie uma sombra de oito centímetros sobre os instrumentos do coronógrafo.
Portuguesa Takever envolvida no processo
Comunicam entre si com rádio por software e com uma antena, a mesma que a SIC mostrou em janeiro de 2023 ainda a ser preparada e testada nas instalações da portuguesa Tekever, em Ponte de Sôr. A Tekever foi uma das 15 empresas envolvidas e, no caso, responsável pelas comunicações, absolutamente críticas para o sucesso.
Uma missão que começou a ser desenhada em 2005 e só agora foram mostradas as primeiras imagens. Só era possível estudar a coroa solar durante eclipses que duram poucos minutos. Os eclipses artificiais do Proba-3 podem durar seis horas e ser repetidos a cada 20.
A tecnologia aqui testada permite abrir uma nova era com satélites a realizar missões em formações perfeitas e esse feito abre um mundo ou antes um vasto espaço de oportunidades.
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