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“Não apoio nenhuma guerra”: Svedaliza, a sensação do TiKToK com sangue iraniano

MEO Kalorama

A cantora, com dupla nacionalidade iraniana e holandesa, atuou, esta quinta-feira no Meo Kalorama, em Lisboa. À SIC Notícias, confessou a impotência de ver a terra-natal sob fogo, perante o conlflito com Israel, e os que ficaram para trás “a sofrer”.

“Não apoio nenhuma guerra”: Svedaliza, a sensação do TiKToK com sangue iraniano

Europa Press News/Getty Images

Há enchente no Palco San Miguel. É difícil avançar pelo meio da multidão, que dança, animada,como que para um autêntico vídeo de TikTokou não estivéssemos perante a responsável por um dos êxitos musicais mais virais nas redes sociais. É Sevdalizaartista de nacionalidade iraniana e holandesa e estrela-sensação da música dance-eletrónica. 

“Alibi”, o grande êxito da cantora – uma colaboração com Pabllo Vittar, artista do Brasilecoa pelo Parque da Bela Vista. É o som que aquece a noite, quando, depois de uma tarde tórrida, o ar fresquinho já vai pedindo aos festivaleiros que vistam os casacos e as sweaters que até aqui dispensavam.  

“Sempre que atuo em Portugal, sinto-me incrível. As pessoas aqui têm muita paixão”, afirma a cantora, em entrevista à SIC Notícias. Foi ótimo voltar a estar em palco assim. 

A artistadiz sentir-se de tal forma em casa – consta até que fala português fluente que escolheu o palco do Kalorama para “testar” os sons de um novo álbum e tocar música inédita para a audiência de Lisboa. 

“Temos de ficar sentados a ver a nossa família sofrer” 

Apesar da ligação emocional a terras lusas, as origens de Sevdaliza são outras. Nasceu em Teerão, em 1987. Com apenas 5 anos, mudou-se para os Países Baixos. Mas o Irão ainda é, de alguma forma, para a artista, a terra-mãe. 

Por isso mesmo, em entrevista à SIC Notícias, confessa o desespero e a impotência com que olha para o atual conflito entre o Irão e Israel, que, nos últimos dias, já fez centenas de mortos. 

“É muito mau”, afirma. “Não apoio nenhuma guerra.” 

“Como diáspora, sentimo-nos sempre muito estranhos, porque não há muito que possamos fazer”, admite a cantora, que diz ter “muita família” no Irão.  

“Estamos aqui, a salvo, mas temos de ficar sentados, a ver a nossa família sofrer”, lamenta. “É muito difícil. 

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