Guerra no Médio Oriente
Famílias inteiras, incluindo idosos e crianças, passam a noite nestes locais, muitas vezes indo diretamente do trabalho para o subsolo sem regressar a casa. As estações de metro em Telavive foram projetadas para servir como abrigos em situações de emergência.
Famílias inteiras estão a usar o metro em Israel como refúgio face aos ataques iranianos. Há quem saia diretamente do trabalho e desça ao subsolo, sem voltar à superfície até à manhã seguinte.
Sem tempo para chegar a abrigos oficiais, muitos israelitas procuram segurança onde podem: estações de metro, túneis, garagens e outros espaços subterrâneos públicos.
Quando a tarde em Telavive dá lugar à noite, é hora de muitos regressarem a casa. Só que, para muitos, o local a que agora chamam “lar” é apenas a estação de metro mais próxima. Em Ramat Gan, na zona oriental da capital israelita, há quem nem passe por casa. Terminam o turno e descem imediatamente ao subsolo, em busca de abrigo.
Famílias, idosos, crianças — todos procuram proteção do que cruza os céus lá em cima. Muitos chegam apenas com a roupa que têm no corpo. O resto, a cidade improvisa e empresta. Ainda assim, é preciso chegar cedo: os poucos encostos disponíveis esgotam-se depressa.
Algumas estações de metro de Telavive foram construídas precisamente a pensar nestes cenários. Dias como os de agora estavam na mente de quem as planeou. Foram desenhadas para ser mais do que simples estações — são abrigos preparados num país habituado a viver sob a ameaça de guerra.
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