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Benfica-Auckland City, 6-0 Pavlidis foi o Tio Patinhas que soube multiplicar o ouro (as notas do Benfica)

Na terra da ‘Disneyland’, o grego voltou a assumir-se como uma das personagens principais da história encarnada em 2024/25. Ángel Di María tem sempre um toque de Gastão e Renato Sanches quase que regressou à infância ao marcar pelo clube da Luz

O melhor em campo: Pavlidis (7)

Orlando, onde se disputou o jogo, é a terra da Disneyland, o imenso parque temático original repleto de personagens e de diversões alusivas à histórica banda desenhada que Walt Disney criou na década de 20 do século passado. Uma das mais conhecidas é o Tio Patinhas, o multimilionário rezingão que tem o condão de fazer multiplicar as inúmeras moedas de outo que possui e que nem por nada abre mão delas. Pavlidis teve o condão de assumir esta personagem ao fazer multiplicar o ouro benfiquista, leia-se golos, marcando um numa bela jogada individual e ao participar em mais dois. Perante uma equipa tão fechada, nunca se deu à marcação, tentando sempre encontrar os metros quadrados que estavam ao preço do mais caro dos latifúndios e ainda atirou uma bola ao poste. Um exemplo de resiliência, mesmo desgastadíssimo em termos físicos.

6 Trubin — Na primeira parte, Bruno Lage poderia ter optado por tática usada no futsal, no andebol ou até no hóquei em patins e decidir jogar com um guarda-redes avançado, tal a confrangedora inépcia ofensiva dos amadores do Auckland City nesse período. Por essa altura, num encontro com poucos espectadores nas bancadas foi mais um, mas com uma vista privilegiada, dentro do terreno de jogo. Mas, afinal, estava bem desperto, como se viu ao minuto 48, ao parar remate traiçoeiro de Zeb.

5 Aursnes — Voltou à lateral direita para render Dahl e na primeira parte não conseguiu os desdobramentos ofensivos pela ala que poderia ter conferido profundidade à equipa perante um conjunto neozelandês totalmente encostado às cordas desde o apito inicial do árbitro. Conforme diz a expressão idiomática, «é pau para toda a obra». Mas não lhe continuem a dar todos os cadernos de encargos adjacentes às mais diversas divisões da casa benfiquista.

5 António Silva — Conseguiu controlar em contenção os avançados contrários que lhe foram surgindo pela área de jurisdição, sem que tenha sido colocado verdadeiramente à prova. Ainda tentou lançar o ataque em condução, sem grande sucesso.

6 Otamendi — Devia publicar todos os dias nas mais diversas plataformas a data de nascimento inscrita no passaporte, para todos ficarem, realmente, a acreditar que tem 37 anos. Dentro de campo nada se nota: comanda a linha defensiva, coloca tudo o que tem a cada lance, barafusta com o árbitro e com os companheiros de equipa e ainda tenta marcar de forma acrobática, tal como se viu aos nove minutos. É um capitão na verdadeira aceção da palavra e se sair será uma perda gigantesca para os encarnados. Mas nada é eterno…

5 Álvaro Carreras — É impossível dizer, do lado de fora, se a provável transferência para o Real Madrid mexeu com a sua parte psicológica mas lá que parece, parece… Demasiado implicativo, por vezes desconcentrado e incontestavelmente preso de movimentos, sem aquelas cavalgadas pela banda esquerda que costumam deixar os defensores contrários em pânico. Como já tinha um cartão amarelo e não poderá jogar com o Bayern saiu ao intervalo.

6 Leandro Barreiro — Pela exibição no primeiro tempo, dir-se-ia que a um médio centro duma equipa como o Benfica e perante um adversário tão frágil pedia-se muito mais ao internacional pelo Luxemburgo, sobretudo na componente ofensiva; não se limitando ao toque curto e ao ganhar poucos metros em cada investida. Quando o Auckland claudicou em termos físicos, como que ganhou ânimo e apareceu para marcar por duas vezes. E como já há alguém dizia… «não há golos feios.»

5 Kokçu — Tem enorme técnica individual, como se viu no passe para o golo de Pavlidis, em que descobriu o grego numa nesga de terreno, mas tem de perceber que não pode estar a maior parte do tempo a passo, como esteve. E a atitude para com o treinador quando foi substituído é inenarrável, bem como a tentativa, posterior, de abandonar o banco de suplentes. Lamentável.

7 Di María — Não fez a melhor das suas exibições, como é óbvio, mas só quem aterrasse agora no mundo do futebol poderia esperar que alguém com 37 anos estivesse na plenitude da sua condição num final duma época marcada por lesões. Ainda assim, continua a ser o Gastão, o personagem sortudo da Disney, se bem que também muito procura a fortuna. Apesar de jogar a passo, tem uma qualidade técnica inquestionável, como se viu em inúmeros lançamentos a solicitar os companheiros de equipa. Dois golos de penálti, um deles após uma falta que o próprio cavou após um ziguezaguear que continua a saber que fazer e que fará as delícias, na próxima época, dos hinchas do Rosario Central.

6 Prestianni — Quis mostrar serviço e mostrou-o, sobretudo, no primeiro tempo. No entanto, ainda parece algo curto.

6 Akturkoglu — Muitíssima vontade mas pouco discernimento. Tentou imenso, porfiou, mas sem grande sucesso. Louve-se o esforço e a atitude já no banco de suplentes, quando segurou o compatriota Kokçu e evitou que um episódio já triste ficasse ainda mais feio.

6 Dahl — Tem espírito nórdico e encara sempre as oportunidades que lhe são proporcionadas. A partir do momento que entrou em campo, em termos ofensivos, a esquerda da defesa teve a bonança depois da tempestade da primeira parte.

6 Schjelderup — Muito ativo, a fazer prova de vida numa temporada muito intermitente.

7 Renato Sanches As histórias da Disney fazem a delícia dos mais pequenos e o internacional português viveu quase um regresso à infância, ao marcar um golo pelo Benfica, algo que não lhe acontecia desde janeiro de 2016, quando tinha apenas 18 anos.

6 João Rego — Entrou bem, ligado ao jogo e em dia do 20.º aniversário esteve prestes a receber uma prenda inesquecível, que seria marcar um golo pela equipa principal do Benfica. Ficou perto. A bola bateu na barra…

6 Tiago Gouveia — Deu vida a uma ala direita que perdia cada vez mais fulgor por força do cansaço já acumulado por Aursnes.

— Bajrami — Fica a dúvida se terá, efetivamente, tocado na bola.

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