Guerra no Médio Oriente
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, manifestou-se preocupado com o risco de “grave escalada” no Médio Oriente e apelou para a “máxima contenção de todas as partes” e ao regresso às negociações com o objetivo de encontrar uma “solução diplomática”.
ESTELA SILVA
Numa publicação na rede social ‘X’, antigo Twitter, o chefe do executivo português considerou que “o programa nuclear do Irão é uma séria ameaça à segurança mundial, pelo que não pode prosseguir”.
“Muito preocupado com o risco de grave escalada no Médio Oriente, apelo à máxima contenção de todas as partes e ao regresso às negociações com vista a encontrar uma solução diplomática”, lê-se na publicação, feita em português e inglês.
Os Estados Unidos entraram no sábado na guerra de Israel contra o Irão, bombardeando as três principais instalações envolvidas no programa nuclear iraniano, enquanto o Presidente Donald Trump ameaçou o regime de Teerão com mais ataques se “a paz não chegar rapidamente”.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou esta madrugada que as forças armadas dosEstados Unidos atacaram três centros nucleares no Irão, incluindo Fordo, juntando-se diretamente a Israel para travar o programa nuclear do país.
“Concluímos o nosso bem-sucedido ataque às três instalações nucleares no Irão, incluindo Fordo, Natanz e Esfahan”, disse Trump numa publicação nas redes sociais.
A guerra começou na madrugada de dia 13 de junho, com Israel a lançar uma vasta ofensiva militar contra o país persa, alegadamente para impedir o avanço do programa nuclear iraniano para fins militares.
Os ataques dizimaram infraestruturas militares e nucleares do Irão, que tem respondido com vagas de mísseis sobre as principais cidades israelitas, incluindo Tel Aviv e Jerusalém, assim como várias instalações militares espalhadas pelo país.
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