Guerra no Médio Oriente
O Presidente da Ucrânia descreveu o Irão como “um dos regimes mais brutais do mundo”.

Thomas Peter/Reuters
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse este domingo que o seu país está a coordenar com os seus parceiros europeus possíveis sanções contra o Irão, que descreveu como “um dos regimes mais brutais do mundo”.
Numa mensagem publicada nas suas redes sociais, o chefe de Estado afirmou que a administração ucraniana está “totalmente alinhada com o pacote de sanções europeias contra o regime iraniano”.
“As nossas instituições estão a trabalhar na sincronização das sanções europeias e ucranianas” contra o Irão, acrescentou o Presidente ucraniano.
As possíveis sanções, segundo Zelensky, incluem “indivíduos, empresas e entidades envolvidas não só na produção militar e em conspirações terroristas contra países vizinhos da região, mas também na repressão interna do próprio Irão”.
Por seu turno, o presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a falar ao telefone com o seu homólogo iraniano, Massoud Pezeshkian, apelando à libertação dos dois cidadãos franceses detidos por Teerão, e ao regresso à mesa das negociações nucleares.
“Nova troca telefónica hoje com o Presidente iraniano Massoud Pezeshkian”, escreveu o Presidente francês na rede social X, apelando mais uma vez à libertação dos cidadãos franceses Cécile Kohler e Jacques Paris, à “proteção dos cidadãos franceses e estabelecimentos franceses” no país “que não devem estar sujeitos a qualquer ameaça”, e ao “respeito pelo cessar-fogo a fim de contribuir para o restabelecimento da paz na região”.
Cinco dias após o cessar-fogo entre Israel e o Irão, o chefe de Estado francês convidou igualmente Pezeshkian a regressar à mesa das negociações “para resolver as questões das atividades balísticas e nucleares” e apelou à “manutenção do quadro do Tratado de Não Proliferação das Armas Nucleares”.
Também apelou ao “reinício dos trabalhos da AIEA (Agência Internacional da Energia Atómica) o mais rapidamente possível no Irão, a fim de assegurar toda a transparência necessária”.
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