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CDS-PP apoiará Menezes em Gaia, mas ainda negoceia Lisboa: “Tem que ser bom para ambas as partes”

O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou esta noite mais de 30 acordos de coligação para as próximas eleições autárquicas, que serão disputadas a 12 de outubro, incluindo Coimbra, Cascais, Oeiras, Vila Nova de Gaia, onde apoiará o regressado Luís Filipe Menezes, e Matosinhos.

As 37 coligações, a maioria com o PSD, foram aprovadas por unanimidade na reunião de quinta-feira, disse à Lusa fonte oficial do partido.

A lista inclui acordos de coligação do CDS-PP com o PSD, a Iniciativa Liberal, estes três partidos juntos, com o Nós, Cidadãos! e também PSD, CDS-PP e PPM, como é o caso de Elvas (distrito de Portalegre).

No caso de Coimbra, a coligação liderada por José Manuel Silva, o atual presidente daquela autarquia, será composta por PSD, CDS-PP, IL, Nós, Cidadãos!, PPM, Volt e MPT, segundo a lista à qual a Lusa teve acesso.

Em Cascais, a coligação Viva Cascais (PSD/CDS-PP) candidata o atual vice-presidente da autarquia, Nuno Piteira Lopes, e em Odivelas a aposta volta a ser Marco Pina. Já em Matosinhos, o candidato da coligação PSD/CDS-PP é Bruno Pereira.

O CDS-PP vai concorrer coligado com o PSD também em municípios como Famalicão, Castelo Branco, Caldas da Rainha, Amarante, Maia, Estremoz, Barreiro, Alcochete ou Montemor-o-Novo, sendo que nos últimos dois casos os centristas lideram a aliança.

Na Covilhã, a coligação será CDS-PP/IL, e em Vila Verde e Oliveira do Hospital será CDS/Nós, Cidadãos!.

Em declarações à Lusa, o presidente do partido indicou que este foi o primeiro grupo de acordos de coligação aprovados pelo órgão máximo entre congressos e que preenchiam todos os requisitos internos partidários para serem levados à apreciação dos conselheiros nacionais.

Nuno Melo afirmou que 37 é ainda “um número residual, tendo em conta o número expectável e até o número de coligações celebradas há quatro anos” e adiantou que está prevista a realização de mais reuniões do Conselho Nacional para aprovar outras coligações, à medida que forem sendo fechadas.

No lote de hoje não esteve incluída a coligação “O Porto Somos Nós” (PSD/IL/CDS-PP), encabeçada pelo ex-ministro Pedro Duarte, e o líder centrista assinalou que, apesar de o “essencial estar acordado, há questões de pormenor que ainda têm de se afinar” e o acordo terá ainda de ser apreciado pela Comissão Política Distrital.

Já no que toca a Lisboa, o também ministro da Defesa Nacional explicou que “as negociações estão a acontecer”, numa altura em que o atual presidente da Câmara, Carlos Moedas (PSD), ainda não confirmou a recandidatura. Nuno Melo admitiu que este é um acordo “muito importante, porque se trata de Lisboa, onde o CDS está no executivo, e foi muito relevante para a vitória de há quatro anos atrás”.

“O CDS é um parceiro de corpo inteiro, que tem sido leal nesta coligação, e no que de nós dependa, não há nenhuma razão para que as coisas corram mal, mas enfim, mas um acordo, para ser um acordo, tem que ser bom para ambas as partes, e no fundo é isso que se está agora a tratar neste momento”, defendeu.

Quanto às seis câmaras municipais que o CDS-PP lidera – Velas (Açores), Santana (Madeira), Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vale de Cambra, Oliveira do Bairro e Abergaria-a-Velha (Aveiro) — Nuno Melo adiantou que o partido “continuará a apresentar candidaturas em listas próprias”.

O presidente indicou que três estão em “mudança de ciclo” e o partido apresentará “candidatos com enorme experiência política, muito reconhecidos pelas populações, muito considerados para além do CDS”.

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