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Euro2025 feminino: Portugal empata com Itália ao cair do pano e evita eliminação | Futebol internacional

Portugal empatou esta segunda-feira (1-1) com a Itália, na segunda ronda do grupo B do Campeonato da Europa de futebol feminino, na Suíça, pelo que poderá continuar a alimentar até ao limite, no jogo com a Bélgica, na sexta-feira, o sonho de conseguir o apuramento inédito para os quartos-de-final da competição.

Diana Gomes evitou a eliminação precoce com um golo aos 89 minutos, depois de Diana Silva visto anulado o 1-1, a dez minutos dos 90. Num final dramático, Tatiana Pinto esteve, inclusive, na iminência de consumar a reviravolta, mas a Itália resistiu a um Portugal que acabou reduzido a 10, por expulsão de Ana Borges.

Diana Gomes vingou, assim, a frustração do golo anulado a Diana Silva – dedicado a Diogo Jota, num dia em que a UEFA autorizou algumas homenagens ao antigo internacional português -, dando uma amostra do que Portugal é capaz de fazer, ainda que tenha demorado demasiado tempo a propor esta noite, em Genebra.


Aposta em Kika Nazareth

Depois do descalabro no jogo de estreia, ante a Espanha, o seleccionador nacional, Francisco Neto, cumpriu o “prometido” no lançamento do encontro, introduzindo cinco alterações no “onze” inicial.

A principal surpresa consistiu na inclusão de Kika Nazareth, jogadora do Barcelona que não competia desde Março, mas cuja principal missão passava por organizar a equipa de forma a evitar mais um início de jogo comprometedor e o adeus ao Euro2025.

Vinda de cinco derrotas nos últimos cinco jogos oficiais e com apenas um triunfo em 2025 – frente à Bélgica, próximo adversário de Portugal -, a selecção nacional enfrentava uma Itália com mais dez presenças em fases finais de Europeus (13-3).

Uma Itália mais interessada em explorar as transições e capaz de maximizar todas as oportunidades, como se verificou na vitória (1-0) ante a Bélgica.


Estilo que convidava Portugal a um jogo de maior posse, o que levou à inclusão de início de Ana Borges e de Joana Marchão para explorar a largura e fazer a bola chegar à dupla formada por Diana Silva e Ana Capeta, que surgiu no lugar de Jéssica Silva.

A estratégia acabou minada por sucessivas perdas de bola na transição para o ataque, em especial pelo flanco de Ana Borges, mas que as italianas não souberam aproveitar, tendo Cristiana Girelli falhado nos dois primeiros ataques à baliza de Patrícia Morais – que no primeiro remate fez uma excelente defesa e a um minuto do intervalo evitou o pior.

Itália tentou de canto e de livre, mas Cecilia Salvai também não foi competente na finalização, acertando na barra, mesmo mantendo ligeira superioridade face à nulidade do ataque luso, que só a meio da primeira parte conseguiu, por Carole Costa, importunar a defesa contrária.

Tendência que não sofreu alteração, levando a Itália a introduzir a bola na baliza de Patrícia Morais em lance invalidado por posição irregular de Emma Severini (36’).




Primeiro objectivo conseguido

Apesar de ter conseguido o primeiro objectivo de não sofrer nenhum golo a frio, chegando pela primeira vez ao intervalo com um nulo em três Europeus, a Portugal faltava solucionar o que tem sido um dos principais problemas nos últimos três meses. Período marcado por uma verdadeira seca de golos, com quatro jogos consecutivos sem marcar desde os 7-1 de Vigo, com a Espanha.

Com a Espanha virtualmente apurada, depois da goleada (6-2) imposta à Bélgica, o empate abria melhores perspectivas às italianas do que às portuguesas, que chegaram a este duelo sem pontuarem e com uma diferença negativa de seis golos para as transalpinas. Ainda assim uma perspectiva arriscada, atendendo ao que se passou no último Portugal-Bélgica, que determinou a despromoção da selecção nacional na Liga das Nações.

A segunda parte também não alterou significativamente o rumo de um jogo cada vez mais lento, apesar das tentativas de aceleração de Joana Marchão, a jogar em “casa” (Servette), que a levaram ao limite e a uma saída por lesão.

Kika Nazareth teve também de recuar, para se defender fisicamente dos efeitos de uma paragem prolongada, permitindo o avanço de Tatiana Pinto, pelo que o ataque português exigia uma nova alma. Jéssica Silva foi a resposta de Francisco Neto.


Portugal parecia, finalmente, capaz de punir o cinismo das italianas. Mas num rasgo individual da “capitã” Girelli (70′), a selecção lusa sofria o golo que ameaçava colocar um ponto final na participação nesta fase final.

Destino alterado por Diana Gomes aos 89 minutos, depois do golo anulado a Diana Silva (80′), num final louco, de emoções descontroladas, mas que deixam a Portugal uma perspectiva de ainda poder atingir a fase a eliminar.



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