O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, criticou hoje o PSD por estar nas mãos dos partidos de extrema-direita, referendo-se ao partido Chega, em matérias como a imigração. “Aterraram onde não deviam aterrar, nas mãos da extrema-direita”, afirmou aos jornalistas José Luís Carneiro, à margem da apresentação do candidato autárquico à Câmara do Bombarral.
“Uma das opções que está a fazer e que para nós é muito grave tem a ver com a forma como está a tratar os cidadãos oriundos de países de língua portuguesa”, exemplificou, considerando que o tratamento dado aos cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa “quebra valores históricos da nossa política externa”.
O líder socialista pede ao Governo que “inverta posições”, por defender que “colocam em causa as boas relações com os países de língua oficial portuguesa”.
‘Descoordenação total’
Carneiro declarou ainda que “há uma descoordenação total da emergência médica” e quer que o Chefe de Estado Maior da Força Aérea seja ouvido com carácter de urgência no Parlamento.
“Essas dificuldades, esses problemas acentuaram-se e estão hoje bastante mais difíceis de ultrapassar. Há uma descoordenação total em a relação à coordenação da emergência médica, há entidades do Estado que sacodem as suas responsabilidades para outros sectores da administração, a Defesa diz que é com a Saúde, a Saúde diz que é com a Defesa”, disse o líder do PS.
Através de uma audição urgente no Parlamento, os socialistas querem “por um lado saber que planos é que estão previstos para esse apoio à emergência médica, quais são os cursos disponíveis para poder apoiar esse transporte de emergência”, adiantou Carneiro.
O líder socialista, que quer trazer o assunto ao debate sobre o Estado da Nação na quinta-feira, defendeu que há “um falhanço completo entre aquilo que foi o compromisso do Governo e aquilo que agora é a realidade que mostra uma apenas uma impreparação, uma falta de planos para garantir a emergência médica”.
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