Entre aqueles que gostam de sentir o carro e os que não se importam com as velocidades automáticas já existe uma considerável diferença, sendo este um tema para horas de debate. Entretanto, com os carros cada vez mais automáticos e o aparecimento de alternativas totalmente autónomas, a próxima geração pode nem precisar de conduzir.
Cofundou uma das aplicações móveis mais conhecidas do mundo da navegação e, recentemente, fez previsões que poderão alarmar os mais conservadores.
Na opinião de Uri Levine, as crianças que nascem hoje em dia "não conduzirão". No espaço de uma geração, "se disser que costumava conduzir automóveis, não acreditarão em si".
Estas previsões foram feitas pelo cofundador da aplicação de navegação Waze, pouco depois do lançamento do serviço de robotáxis da Tesla, em Austin, Texas, conforme citado pela imprensa automóvel.
Embora atualmente as empresas de robotáxis operem apenas em áreas muito delimitadas, como a Waymo, a WeRide e a Tesla, isso mudará em pouco tempo, resultando numa verdadeira revolução da mobilidade.
Não tarda, deixaremos de ver condutores nas estradas
Dentro de uma década, a maioria dos serviços de mobilidade e transporte pagos estará, na sua perspetiva, completamente automatizada: "O impacto será drástico; haverá áreas urbanas onde quase não se verão condutores".

Uri Levine, cofundador da aplicação de navegação Waze. Fonte: Jason Alden - Bloomberg/Getty Images via Fortune
Para Levine, quando a condução autónoma se generalizar, os condutores recuperarão uma grande quantidade de tempo que hoje dedicam exclusivamente à condução do seu automóvel.
Além disso, o cofundador do Waze salientou que, com a condução autónoma, a mobilidade tornar-se-á mais acessível. Tendo em conta que, hoje em dia, a maioria do custo de utilização de aplicações como a Uber se destina ao pagamento do condutor, "uma vez eliminado o motorista, a viagem completa será muito mais acessível e, portanto, terá muito mais procura".
Esta previsão vai ao encontro da perspetiva de Yu Hongfei, presidente de uma empresa chinesa de aluguer de carros. Este acredita que "quando os carros não precisarem de ser constantemente controlados por pessoas, poderemos finalmente ter mais liberdade".
Segundo o executivo, a mobilidade autónoma reformulará o conceito que os seres humanos construíram de "viagem".
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