MEO Marés Vivas
A música portuguesa esteve em destaque no segundo dia do Meo Marés Vivas e foram várias as artistas portuguesas que marcaram presença. Joana Almeirante e Nena levaram até ao palco principal o projeto “2 Pares de Botas”, já Beatriz Rosário subiu ao palco dedicado aos novos talentos e encantou a plateia.

MANUEL FERNANDO ARAÃJO
Joana Almeirante e Nena têm muito em comum, principalmente quando se fala em gostos musicais. A paixão pela música country levou-as a criar o projeto “2 Pares de Botas”, que agora levaram até ao palco principal do Meo Marés Vivas.
Em entrevista à SIC Notícias, dizem estar muito entusiasmados com este concerto que, de certa forma, celebra este trabalho conjunto. “Quando começámos este projeto nunca imaginámos que um dia iríamos estar aqui e é muito bom vermos os nossos sonhos a concretizar-se e quem sabe se este é só o início da história do 2 Pares de Botas”.
“Queremos transmitir uma mensagem de muita alegria e espero, acima de tudo, que as pessoas se divirtam no nosso concerto. É isso que nós também gostamos de transmitir: é que aproveitem o momento para estarem umas com as outras e espero que saiam com um grande sorriso na cara”, diz Nena.
Durante o concerto apresentaram pela primeira vez a nova música “Mulher dos teus sonhos”. “Estamos muito entusiasmadas em cantar esta música pela primeira vez aqui no palco do Marés Vivas”, diz Joana. “Acho que é o melhor sítio para estrear e ficamos muito contentes por mostrar a canção”, acrescenta Nena.
“Nós podemos sair da nossa cidade, mas a cidade não saí de nós”
Com a mesma energia para subir ao palco esteve Beatriz Rosário. Com raízes do fado de Coimbra, misturado com uma pitada de sonoridades contemporâneas do pop e da eletrónica, a artista vai atuou no palco Moche, dedicado aos novos talentos.
“Nós podemos sair da nossa cidade, mas a cidade não saí de nós. Estar aqui em Gaia, que é uma cidade maravilhosa, e neste festival que está no meu coração, é maravilhoso. (…) Nós estamos a cantar também Fado de Coimbra, sim, trazemos uma homenagem à minha cidade, mas também vamos para outras produções mais pop e também vou ter aqui um momento mais intimista tocado por mim ao piano com uma música escrita à minha avó”, revela em entrevista à SIC.
A atuação durou cerca de 45 minutos e todo o alinhamento foi pensado para este festival. “O concerto vai ser muito enérgico e espero que as pessoas venham daí, desfrutem este momento e divirtam-se connosco”.
“Não me é de todo indiferente o momento tocado por mim como homenagem à minha avó, trazemos um fado muito especial para a malta de Gaia”.
Com este concerto Beatriz quer transmitir um sentimento de felicidade e de reflexão. “Quero que as pessoas possam estar no presente porque cada vez há mais tensão e ansiedade de não vivermos no presente, então aquilo que eu pretendo com este concerto é as pessoas sentirem-se no presente e viverem o momento”.
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