Saúde e Bem-estar
Apesar dos bons resultados, e porque as hepatites virais são um factor de risco, o responsável do programa nacional alerta para um aumento de cancros do fígado e vias biliares na próxima década.
Foram realizados mais de 36 mil tratamentos para a hepatite C, no ano passado, com taxas de cura de 97%. O relatório sobre as hepatites virais também mostra que a testagem aumentou. O responsável pelo programa alerta que, apesar dos bons resultados, o país se deve preparar para uma subida no número de casos de cancro do aparelho digestivo.
Com cada vez mais testes a serem prescritos nos hospitais e centros de saúde, o diagnóstico das hepatites B e C está a ser feito mais cedo.
No caso da hepatite C, foram realizados mais de 36.300 tratamentos, com uma taxa de cura de 97%.
O aumento da testagem continua a ser uma prioridade. O apelo é para a população em geral, que deve ser testada, pelo menos, uma vez na vida.
“Fizemos em Portugal cerca de 1 milhão de testes que permitem identificar pessoas que têm as doenças, que são silenciosas e podem durar muitos anos e destruir o fígado”, explica Rui Tato Marinho, diretor do programa nacional para as hepatites virais.
As metas acordadas com a Organização Mundial de Saúde são a de erradicar a hepatite C até 2030. Isso implica reduzir em 90% as novas infeções e em 65% as mortes relacionadas com a doença.
Apesar dos bons resultados, e porque as hepatites virais são um factor de risco, o responsável do programa alerta para um aumento de cancros do fígado e vias biliares na próxima década.
Em 2024, baixou para metade o número de dias entre a autorização e o início do tratamento para a hepatite C.
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