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Chega promete “Governo Sombra” para breve e um candidato próprio a Belém (que não será André Ventura)

País

ENTREVISTA SIC NOTÍCIAS

O líder do Chega alerta que o país não aguenta mais imigrantes devido a recursos limitados em vários setores sociais e critica a atual cultura de subsídios que, segundo ele, reduz a disponibilidade para trabalha. Anunciou ainda que o partido vai apresentar um “Governo Sombra” nas próximas semanas e não exclui a possibilidade de lançar um candidato próprio às eleições presidenciais, embora admita que é pouco provável que ele próprio encarne essa candidatura.

O Presidente da República submeteu esta quinta-feira ao Tribunal Constitucional o decreto do Parlamento que altera o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, aprovado por PSD, Chega e CDS-PP.

Em entrevista à SIC Notícias, André Ventura diz compreender a preocupação do Presidente da República e reforça que há cada vez menos regulação nesta matéria, agravando assim um problema com um historial prévio que se irá prolongar pelas próximas décadas.

O novo regime, que limita os vistos para procura de trabalho ao “trabalho qualificado”, restringe o reagrupamento familiar de imigrantes e altera as condições de concessão de autorização de residência a cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“O país não aguenta mais. Se vierem todos, não há saúde para ninguém, não há creches para toda a gente, não há hospitais para toda a gente. Não aguentamos mais”, refere André Ventura, frisando que o país tem “recursos finitos”.

Esta semana, o Presidente de Angola, João Lourenço, apelou a Portugal para que não trate os imigrantes pior do que os portugueses foram tratados nos países que os acolheram.

Por sua vez, André Ventura criticou o comentário do presidente angolano, a quem chamou de “ditador” e “sanguinário”, e deixou um aviso: “Em Portugal mandam os portugueses. Mandam os que cá estão e cá decidem.”

“Quando está em causa defender Portugal, estou-me nas tintas para o resto”

André Ventura volta a criticar o atual modelo de imigração em Portugal, sublinhando que a diversidade é positiva “até um certo ponto”, mas que o país não pode seguir os exemplos de França ou da Alemanha.

O líder da oposição questionou também a permanência de imigrantes que chegam sem condições mínimas de habitação.

“Faz sentido alguém chegar ao país, não ter casa, não ter sítio para estar, não ter trabalho, não ter nada e ficar cá a viver? Nós não temos abrigos suficientes? Nós não temos pobres que cheguem? Queremos mais pessoas a vir para cá para viver na estação de comboio ou no metro? Esta é a linguagem que a Esquerda não gosta, mas é a verdade.”

O líder do Chega defendeu ainda que a imigração deve ser orientada para suprir necessidades específicas do país, com prioridade para mão de obra qualificada, criticando o sistema de apoios sociais.

“O país precisa de mão de obra, sim. Mas se houvesse menos pessoas a viver de subsídios, havia mais pessoas para trabalhar. Muitos portugueses não querem trabalhar porque estão a receber subsídios, e porque permitimos uma cultura de subsídios que invadiu a economia e agora é difícil encontrar pessoas para trabalhar.”

Na antena da SIC, André Ventura deixou ainda a promessa de que, nas próximas semanas, possivelmente ainda durante o mês de agosto, o Chega irá apresentar o seu “Governo Sombra” ao país.

Candidatura presidencial ainda pode avançar?

André Ventura considerou que não é um bom cenário para o país que o líder da oposição seja também candidato presidencial, por entender que isso pode “misturar as coisas”. Ainda assim, reconheceu que, entre os atuais candidatos, nenhum parece corresponder verdadeiramente àquilo que representa o segundo maior partido em Portugal.

O líder da oposição sublinhou que só avançará como candidato presidencial caso se constate que nenhum dos concorrentes consegue representar eficazmente os valores e ideias do Chega. Uma decisão sobre este assunto deverá ser tomada nas próximas semanas.

Resumindo, o Chega deverá apresentar um candidato próprio à Presidência da República, sendo que, com muita pouca probabilidade, será André Ventura a dar a cara por essa candidatura a Belém.

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