Furto o título deste artigo a um livro recente de Antonio Monegal, do qual retiro também a seguinte citação: “A questão do silêncio é uma preocupação central neste ensaio sobre a representação das guerras, contra o senso comum, porque a noção convencional é que as guerras são ambientes ruidosos, o que obviamente são. Contudo, nesse contexto de explosões, disparos, motores a rugir e gritos, há um silêncio persistente e estrondoso. Em parte, pertence aos mortos, é o silêncio que se encontra no subsolo e sublinha a elegia. Além disso, existe o que os meios de comunicação e os relatos oficiais omitem, escondem e censuram. Mas também é o silêncio do indizível, daquela parte da experiência da guerra que desafia a representação.”
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