Guerra Rússia-Ucrânia
O Presidente dos EUA avança que irá aplicar sanções a Moscovo, caso o país não chegue a acordo para um cessar-fogo na Ucrânia dentro de oito dias.
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Donald Trump quer acabar com a guerra na Ucrânia nos próximos oito dias e aumenta o tom em relação às críticas a Moscovo, dizendo mesmo que o comportamento da Rússia “é repugnante”.
O presidente dos EUA, DonaldTrump, criticou, na quinta-feira, o comportamento “repugnante” da Rússia relativamente à Ucrânia, apelidando a guerra de “guerra de Biden”. “Não é a minha guerra”, atirou.
O Presidente norte-americano reconheceu que aquilo que a Rússia está a fazer “é muito triste” e que “muitos russos e ucranianos estão a morrer”.
Apesar de ter reconhecido que os EUA “não estão envolvidos na guerra”, informou que fez um acordo com a NATO para que a Aliança pague “tudo” aquilo que Washington lhe enviar.
Trump, em declarações aos jornalistas na Sala Oval, avançou ainda que irá aplicar sanções a Moscovo, caso o país não chegue a um acordo para um cessar-fogo na Ucrânia dentro de oito dias:
“Vamos aplicar sanções. Não sei se as sanções o incomodam. Não sei se isso terá algum efeito, mas vamos fazê-lo.”
O ultimato de Trump
O Presidente norte-americano impôs na terça-feira um novo ultimato de dez dias para que a Rússia aceite um acordo de tréguas na Ucrânia, sob ameaça de impor novas sanções ao regime de Vladimir Putin.
O Kremlin respondeu que “tomou nota” da nova exigência do Presidente norte-americano, mas realçou que a Rússia continuará comprometida com os seus interesses na Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andriy Sybiga, anunciou hoje que pediu a convocação de uma reunião para sexta-feira do Conselho de Segurança da ONU para discutir os recentes ataques a Kiev.
“No dia 01 de agosto, terá lugar uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas com o tema ‘Manutenção da paz e da segurança na Ucrânia'”, anunciou Sybiga nas redes sociais.
O Presidente russo Vladimir Putin “rejeita os esforços de paz e quer prolongar a guerra”, denunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.
“O mundo tem a força para o impedir: através de uma pressão unida e de uma posição de princípio para um cessar-fogo completo, imediato e incondicional”, sublinhou.
Com Lusa
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