Como cineasta sem afeição pelo género do terror, o francês Luc Besson fez uma nova versão de “Drácula” com o ator norte-americano Caleb Landry Jones no papel principal, numa encarnação apaixonada do famoso vampiro.
Besson, mais conhecido por “O Quinto Elemento” e envolvido em acusações de abuso sexual e problemas financeiros nos últimos anos, produziu o que acredita ser uma visão “romântica” de uma das figuras góticas mais notórias.
Intitulado “Drácula: Uma História de Amor” e baseado num enredo relativamente menor do livro original de Bram Stoker, o cineasta de 66 anos coloca a busca de Drácula pela reencarnação da falecida esposa no centro da sua história.
“Não sou fã de filmes de terror, nem de Drácula”, disse Besson ao jornal Le Parisien sobre a sua produção, que abrange vários séculos da vida do imortal conde sugador de sangue.
créditos: NOS
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A ideia surgiu após conversas com Landry Jones, estrela de “X-Men: O Início”, que Besson dirigiu no seu último filme, o aclamado “Dogman”, de 2023.
“Adoraria fazer todos os meus filmes com ele. É um génio”, disse Besson à rádio RMC, na França, esta semana, sobre o ator texano de 35 anos.
Lançado primeiro na França na quarta-feira (30 de julho) e, posteriormente, noutros países europeus e sul-americanos, como em Portugal a 21 de agosto, esta é a produção francesa de maior orçamento do ano, segundo relatos da imprensa.
Christoph Waltz assume o papel de um perseguidor enigmático, que promete revelar a verdadeira natureza do protagonista, e completam o elenco Zoë Bleu, Matilda De Angelis, Ewens Abid e Guillaume de Tonquédec.
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A carreira e as finanças pessoais de Besson sofreram um duro golpe em 2017 com o seu fracasso caríssimo “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, que custou cerca de 180 milhões de dólares e teve um elenco de primeira linha, incluindo Rihanna.
No ano seguinte, o homem por trás dos populares ‘thrillers’ “Léon, o Profissional” (1994) e “Nikita – Dura de Matar” (1990) enfrentou acusações de violação da atriz holandesa Sand van Roy, que negou sempre.
O caso foi arquivado sem acusações após uma batalha judicial que chegou ao tribunal superior da França em 2023.
As críticas iniciais a “Drácula: Uma História de Amor” foram mistas, com a revista Paris Match a chamar-lhe “o melhor filme de terror do verão”, enquanto o jornal Le Figaro afirmou que “infelizmente não conseguiu trazer sangue novo ao mito do vampiro”.
O livro original de 1897 foi adaptado mais de cem vezes para o cinema, sendo os dois clássicos modernos considerados a versão de 1958 do realizador britânico Terence Fisher e uma produção de 1992 de Francis Ford Coppola.
Outra obra-prima da literatura gótica, “Frankenstein”, de Mary Shelley, terá uma nova versão ainda este ano, numa produção de Guillermo del Toro de grande orçamento financiada pela Netflix, que estreará no Festival de Cinema de Veneza.
VEJA O TRAILER “DRÁCULA: UMA HISTÓRIA DE AMOR”.
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