Vasco Botelho da Costa projetou, ao final da manhã deste sábado, a partida de estreia no comando técnico do Moreirense. O embate com o Alverca, clube que Vasco Botelho da Costa promoveu à Liga, terá lugar este domingo, pelas 20h30, no Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas.
Vai defrontar o Alverca que sofreu uma profunda remodelação num jogo de estreias…
“É a nossa maior dificuldade. Efetivamente não sabemos bem o que esperar. Para ser justo, já coincidimos em competições com o mister Custódio, sabemos quais os seus princípios de jogo, não irá ser muito diferente do contexto do Sp. Braga B. Fundamentalmente, é o desconhecimento daquilo que é a maior parte da individualidade da equipa do Alverca. Chegaram jogadores esta semana, será que vão jogar? Isto leva-nos para o nosso caminho, que passa por nos concentrar em nós. Estamos num processo de mudança, não tão significativa, mas estamos a adquirir novos comportamentos. Desde o primeiro momento queremos conseguir criar uma identidade muito própria da nossa equipa. Devemos estar atentos ao nosso adversário, mas sempre procurar implementar o nosso jogo. Olhamos para o jogo com uma oportunidade de sermos fortes a lidar com o imprevisto, lidar com diferentes cenários”.
Em que ponto está este Moreirense para o arranque da época?
“O mais pronto possível dentro do que acabei de falar. Estamos num contexto de aquisição. Estamos satisfeitos com o que temos feito até aqui, temos muitos bons indicadores, os jogadores apresentam-se com dinâmicas interessantes. Conseguimos olhar para o contexto do jogo e perceber a identidade e objetivos da equipa dentro do jogo. Isso dá-nos muita confiança. Mas, temos consciência de que é um processo que leva o seu tempo, o mercado está aberto, até chegarmos ao nosso ponto ideal vai levar o seu tempo. Resultados positivos dão confiança ao dia a dia, o resultado é consequência do processo. Se o processo for forte, o resultado vai ser mais vezes positivo. Estamos confiantes, contentes por jogar em casa, junto das nossas pessoas. A nossa expetativa é fazer da nossa casa um sítio onde gostamos de jogar”.
Será especial estrear-se na Liga e contra o seu anterior clube? Sente ansiedade?
“Não. Honestamente, não. Em relação à questão do Alverca, olho para trás e só guardo boas recordações. Capítulo encerrado, mas que guardamos com carinho. Em relação à estreia na Liga, mais do que sentir ansiedade é sentir uma alegria muito grande por ter este privilégio. Dedicar esta estreia a todos os treinadores que estão a tentar fazer o percurso que nós estamos a fazer. Conseguir chegar à Liga é uma realização muito grande, mais do que ansiedade sinto uma alegria muito grande. Todos juntos queremos saborear esta momento”.
Que objetivo tem o Moreirense para esta nova época?
“Tudo o que não sejam os três grandes, Sp. Braga e Vitória o objetivo das outras equipas passa por garantir a manutenção. Tirando essas cinco equipas, as diferenças nos plantéis são mínimas. Será um campeonato muito mental, em que todos os pontos são importantes. O objetivo são os 35 pontos. Mas, não me quero focar em demasia no resultado do jogo porque isso será consequência do processo. Os pontos que vamos fazer serão uma consequência das vitórias e empates que conseguirmos”.
O que ainda espera para o plantel?
“Há uma base que conhece o clube, que conhece a identidade. Queremos que as pessoas se identifiquem com o Moreirense. Na ótica do reforço a ideia é mesmo essa. Queremos alguém que acrescente algo. Esta base dá-nos garantias e todas as mudanças que possamos fazer têm de ser para acrescentar”.
Já tem o que queria nesta fase?
“Estamos preparados. Esta não é a nossa versão final, mas olhamos para isso com naturalidade. Na ótima do treinador, o ideal seria o mercado fechar antes do campeonato começar. Mas, não são essas as regras. Acreditamos muito na base que ficou e nos jogadores que já chegaram. É com eles que vamos ter qualidade no jogo”.
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